... Mais uma vez despedidas , Carona bem informativa e Chegando na cidade de pedra ...






(Chegando em Sampaaaaa )






Acordei bem cedo, ajeitei o resto das coisas na mochila, tomei banho, café...
Eu e Mah fomos com a Thay até o ponto de ônibus que fica em frente ao campus perto da casa dela. Conversamos um pouco com ela enquanto caminhávamos e dissemos que qualquer dia desses a gente voltaria sim. Nosso ônibus chegou, demos abraços na Thay e ela nos desejou boa viagem e muito cuidado. Nós duas seguimos rumo até um terminal e lá pegamos outro buso que nos deixou o mais perto da Br possível. O lugar era tranqüilo, parecia ser de classe media bem baixa e quase num se via pessoas ali. Avistei uma mulher um pouco mais a frente e pedi informação. Ela nos apontou o caminho e seguimos numa trilhazinha um pouco tensa até chegar finalmente na Br. O trecho até lá era uma estradinha de terra que tinha muitos ossos de animais mortos. A gente até zuou dizendo que estávamos num Jurassic Park! Fomos caminhando pelo acostamento até um trevo melhor pra se levantar o dedo, passamos o caminho todo cantando como costumávamos fazer, a Mah puxava uma musica do Beatles, eu fazia a segunda voz!! HEHEHEHE...







(é só clicar no paly e curtir!!!)




Levantei o dedo e Mah a plaquinha com a sigla SP e um caminhão parou. Subimos bem rápido, ainda tínhamos um longo caminho pela frente e quanto mais cedo chegássemos, melhor seria. Esse cara que nos deu carona era bem gente boa, o caminhão dele era um baú de cabine branca. Ele nos deixou numa cidadezinha que ficava a uns 400 km da capital porque ele ia carregar o baú ali, a gente agradeceu muito a ele e ele nos disse que caso passasse por aqui e ainda nos visse pedindo carona, ele nos levaria até onde a gente pretendia chegar. Trocamos aperto de mãos e acenamos pro moço. Seguimos caminhando pelo acostamento até um ponto de ônibus qualquer. Mah estava cansada e se deitou ali mesmo, cochilou, era meio dia isso! Eu fiquei ouvindo musicas no celular, conversando com algumas pessoas que chegava lá e depois saiam. Uma da tarde a acordei, precisávamos seguir pra estrada logo se a gente quisesse chegar cedo. Percebi que tinha um posto logo mais adiante, a mais ou menos uns 500 metros de onde estávamos. Enchemos a nossa garrafinha com água gelada, comi um pedaço de bolo e ela tomou café. A Mah ficou conversando com um cara lá a fim de descolar uma carona, o cara disse que até levaria, mas que só seguiria até a próxima cidade, que ficava a uns 100 km dali. Decidimos deixar o cara pra trás e tentar uma que nos levasse direto. Voltamos pro acostamento, levantamos plaquinha e dedo até que um caminhão cegonha ( aqueles que transporta carros) parou. Tava indo direto pra sampa! Seguimos com esse moço. Durante o percurso, ele ia nos falando que a gente ia passar perto da serra que os Mamonas morreram, que iríamos passar também perto de onde o João Paulo (que fazia dupla com o Daniel) tinha morrido e pelo trópico de Capricórnio. Eu acabei ficando com sono devido ao balanço do caminhão e pedi pra que Mah me acordasse quando estivéssemos para passar pelo trópico que eu queria ver a placa e tirar uma foto (infelizmente passamos muito rápido e nem percebemos mas consegui essa foto em um site pra vocês verem!).










(Trópicoo de Capricórnio - hehehe)





Logo, logo chegamos a Sampa ( nuuss aquela cidade é bastante enorme e cheia de prédios que você avistava a quilômetros de distancia, nunca tinha visto um lugar tão grandioso como aquele), viajar em cegonha sempre é mais rápido já que eles transportam a carga mais leve! O cara nos deixou na marginal Pinheiros. Agradecemos ao cara e ele nos acenou. Chegamos por volta das 5 da tarde, super recorde!!! HEHEHEHE...
Atravessamos a avenida com muito cuidado porque os carros ali passam em alta velocidade. Seguimos por debaixo de um viaduto e pedimos informações pra um pessoal que passava por ali. Um deles nos indicou uma estação de metrô. Seguimos para a tal, pegamos um mapinha do metrô pra a gente se situar melhor e fomos até a estação Piquery, fizemos baldiação (trocar de metrô mas sem pagar outra passagem) e tomamos outro até a estação das Clínicas. Demos sorte, os metrôs estavam vaguinhos...
Caminhamos por volta de 10 quarteirões até chegar à casa do Marcelo, o cara que ia nos hospedar! Entramos no prédio, falamos com o porteiro, ele nos indicou onde era e pegamos o elevador. Marcelo abriu a porta, deu um abraço na Mah e outro em mim, em seguida colocamos nossas mochilas na sala dele encostadas ali num cantinho próximo a sua guitarra, tomamos banho, conversamos um pouco, demos uma volta depois com ele no mercado pra ver algo pra comer, fizemos um lanche bem reforçado. O Marcelo dormiu mais cedo porque ele ia sair às 5 da manhã pra trabalhar, eu e Mah ficamos vendo filmes na TV e depois dormimos num sofá vermelho na sala mesmo.









(The Beatless !!!!... Yeach!)

... Nômades na mesma cidade, Mistura musical e Encontros inusitados na faculdade ...







(Ana e Ohara , Quarto da Ana, Uberlânida - MG)






Dia seguinte, logo pela manhã cedinho acordamos. Fizemos um café reforçado, as gurias tinham ido pra faculdade, só a Ana que não foi. Passamos a tarde conversando, tocando violão e no pc e vendo um pouco de tv. De tardezinha demos uma volta num terminal de ônibus que tem perto da casa dela. Tinha um palquinho montado lá e um violão acústico ligado a uma caixa amplificada. Eu e a Ana zoamos falando que um dia desses seria a gente a tocar ali... HEHEHE. À noite pegamos umas almofadas, uma pasta preta cheia de cifras e dois violões e eu, Mah e Ana, fomos pra um salão que tinha no térreo do prédio que ela mora, ficamos ali conversando e fazendo um som baixinho até as 5 da manhã. Depois subimos pro apê dela e ela e a Mah foram se arrumar pra ir pra faculdade da Ana, eu preferi ficar dormindo mais um pouco, eu tava de tmp e isso me deixa muito cansada, mas eu disse que assim que eu me acordasse iria pra lá. Ana anotou uns números em um papel e me entregou, eu tava com tanto sono que simplesmente o enfiei no bolso do short e tornei a dormi. Levantei por volta das 10 da manhã, tomei um banho, comi algo, tranquei a porta do apê e fui andando em direção a faculdade dela. Caminhei por volta de umas 13 quadras e uma rua enorme até chegar lá. Peguei o papelzinho do bolso e vi que tava escrito algum numero e a letra B, achei que fosse o bloco onde era a sala dela e fui perguntando por ele. Sendo que ao longo do caminho fui percebendo que num existia esse numero que ela me deu, mas o bloco sim. De repente avistei a Ana e uma guria do cabelo laranja sentadas ali no pátio. Pense numa sorte, muita coincidência porque ali não era mesmo o bloco da Ana, simplesmente ela estava descansando um pouco ali, perguntei sobre a Mah e ela me disse que a guria estava tão cansada que acabou dormindo na biblioteca e que depois ela apareceria por aqui. Contei a ela que tinha ido pra lá a pé, ela me chamou de louca e que os números que ela me deu era de um ônibus que eu pegaria pra ir lá. Começou a meio que me dá uma crise de hiperatividade que eu não conseguia me controlar, fiquei falando muito, mexendo nas folhas das árvores, vendo os pássaros. Depois de um tempinho a Mah voltou, fiquei ali conversando com ela num canto mais isolado enquanto a Ana tava do outro lado com a outra guria e em seguida elas acenaram, falaram que iria voltar pra sala. Eu me sentei numa cadeira lá e fiquei fazendo cafuné na Mah como de costume. Sempre que a gente ficava só eu fazia isso. Eu a tratava como uma amiga irmã. Já quando estava escurecendo, uma banda marcial começou a tocar numa quadra por lá, logo me deu uma saudade e me veio à mente a lembrança da época em que eu toquei na banda do colégio que estudava quando fazia o ensino médio. Depois encontramos a Ana , pegamos um ônibus e fomos pra casa dela. Um pouco mais tarde comemos algo, fui pro quarto da Ana e fiquei vendo os desenhos que ela fez em uns cds virgens e que ela pregava no quarto para enfeitar. Ela desenha mto bem por sinal e tbm adora animes e mangás, ah, e também gravamos um video da gente tocando o hino.HEHEHE.




: Taí o link, andei tendo problemas pra fazer o download dele e postar na íntegra =/
ps - é só copiar e colar no navegador..


---> http://www.youtube.com/watch?v=toKqolnE4YI <---





Dia seguinte voltamos à faculdade. Eu e Mah avistamos uma guria baixinha que usava um óculos rayban, digno de uma guria meia caminhoneira , apenas sorrimos e deixamos de lado isso. Em seguida, eu em estado de crise, precisava gastar energia e fiquei dando voltas por lá.Quando voltei pro mesmo local que tinha deixado a Mah, ela simplesmente me disse que a guria do rayban foi falar com ela, que a reconheceu de alguma comunidade de orkut e que disse que se ela precisasse de teto, ela daria por lá tbm, ela agradeceu e disse que qualquer coisa avisava via orkut. Fiquei assim : o.O’. Nesse dia não aconteceu mta coisa a tarde, porém a noite a Mah recebeu um scrap de uma outra guria chamada Verônica (Veh) que queria conhecer a gente e que tocava numa banda de rock e que queria que a gente fosse passar um dia com ela em sua casa. Os pais da Ana estavam pra chegar e não teria espaço no apê pra tanta gente assim, optamos então por aceitar o convite da Veh. Arrumamos nossas mochilas e marcamos de encontrar ela no terminal à tarde, ela e a mãe apareceram num carro, nos despedimos da Ana e seguimos com a Veh pra sua casa. Passamos todo o trajeto falando um pouco de nossas viagens e o de sempre “ ah seus pais num se preocupam?!” *não,são de boa* “Como vcs fazem pra dormir?! *ficamos na casa de amigos*. Confesso que eu já estava começando a ficar sem paciência d sempre contar a mesma historia...









(Mah, Eu e Veh - casa da Veh, Uberlândia - MG)










Ela nos levou pra casa de um moço, um dos integrantes da banda que ela toca, ficamos lá até por volta das 10 da noite. Eu e Mah, felizes ali... Peguei uma guitarra, liguei e comecei a tocar uma musica de Avril Lavigne * até parecia que era nosso hino, HEHEHE* e ela pegou o microfone, ficamos ali zoando mto até dá a hora de a mãe da Veh ir nos buscar. A casa dela era enorme, tinha um muro maior ainda e bem espaçoso, descobri que além de ela tocar guitarra, ainda tinha uma viola sertaneja e um violão comum, gaita, era quase uma música com apenas 16 anos. A Mah tomou banho e depois ficou no pc baixando anime, eu tomei banho e depois fui ver um filme de terror na sala com a Veh. Nossaa.. ela me deu um sustaço que quase gritei, isso bem na parte tensa do filme, depois eu revidei, puxei a perna dela.. Ela ficou pasma e disse que depois descontaria, rimos mto e conversamos horrores. O cansaço tava nos vencendo mais uma vez e logo fomos todas pro quarto dormi. Pela manhã conversamos com a Veh e optamos por sair de lá e aceitar o convite da guria do rayban (que mora numa republica) que por sinal morava bem perto dela e de um outro campus da mesma faculdade que ela e a Ana estudam só que esse era da área de humanas. Conhecemos o povo que mora na República Amarela (lugar fodãooooo de bom). Todos os FDS rola festinha lá e lota de gente. Fizemos amizade com todo o pessoal, lugar bem aconchegante, a guria do rayban se chama Thayssa (Thay) e estuda ciências biológicas. Guria bem gente boa e de um nível de cultura mto bom, adora filmes, me identifiquei pra caraléo com ela porque temos gostos parecidos. A maior parte do tempo que passamos por lá, vimos mtos filmes e conversamos muito, jogamos sinuca num barzinho universitário na esquina da rua que ela mora, demos algumas voltas na cidade com uma amiga dela que tem carro e que tbm se chama Verônica, só que essa é bastante alta e bem gente boa também e não toca em banda!HEHEHE. Ah, teve uma noite que rolou uma festinha de rock no campus próximo ao da casa dela e fomos todos pra lá. Estávamos em pelo menos umas 9 pessoas. Bebemos mta cerva (heinekem) e pulamos mto ao som do bom e velho rock. Torci o pé na volta pra casa e fiquei sentindo dor por alguns dias depois. Nessa cidade passamos umas 3 semanas, o lugar que fiquei por mais tempo assim em viagem, a cidade era tão bacana que não dava vontade de sair de lá. Enfim, tem uma hora que você começa a pirar e logo dá uma agonia de querer ir pra estrada, nem que seja pra escutar o barulho dos caminhões passando bem rápidos na br * Vrummmmm vrummmmmmmmm* , adoro isso!
Avisamos ao cara que ia nos hospedar em sampa de que estávamos saindo pela manhã pra lá, mas que chegaríamos por volta das 6 ou 7 horas da noite e ele disse que tudo bem. Dormimos ansiosas pelo dia seguinte, nossa missão meio que já tinha sido cumprida ali em Uberlândia. Agora eu estava na metade de minha viagem e no finalzinho da viagem da Mah . Faltava pouco pra ela chegar em sua casa, eu ainda me distanciava cada vez mais em direção ao sul.








(Adriana *doida*, Eu, Mah e Thay - República Amarela, Uberlândia - MG)








(A música mais tocada nessa viagem, é só clicar no play e curtir, In mY wOrLd!)

... A carona mais rápida [Parte II], Cansaço pela estrada e A contadora de histórias ...





(Uberlândia - MG )







Acordamos bem cedo, verificamos nossas roupas no varal e já estavam bem secas, arrumamos as mochilas e por volta das 11 hrs da manhã, a Kessy nos acompanhou até um posto fiscal, o mesmo em que no encontramos assim que chegamos em Itumbiara. Eu sentia uma sensação boa enquanto caminhava por ali, era uma sensação de meio missão cumprida até que...
Assim que chegamos lá, tinha um senhor carimbando nota fiscal e tinha um monte de caminhão estacionado um pouco mais a frente de onde estávamos. Este trajava uma camisa azul então a gente ficou só observando o cara. Olhei pras gurias e disse q ia perguntar pra onde o cara tava indo.




(eu) – Ei, ei moço!
(o cara) - Oi!
(eu) - Vai passar por Uberlândia?
(o cara) - Arram , vou sim por que?
(eu) - Leva duas de carona?? *fazendo carinha de pidona*



O moço deu umas risadas e disse que levava sim que ele só iria pegar uns papéis e logo voltava pra a gente pegar estrada. Só pode cara, a gente tem muita sorte... O cara ia voltando e acenou pra a gente ir pro caminhão dele. Demos um abraço de despedida em Kessy e ela nos desejou boa sorte e cuidado. Enquanto andávamos pra o local onde os caminhões estavam, eu e Mah ia zoando olhando eles parados ali e comentando qual que era melhor, mais rápido e torcendo pra que o dele fosse um daqueles até que..



(o cara) – É este! Podem abrir a porta..



Bem, não era um daqueles caminhões super rápidos e fodásticos, mas, ao menos era um. Esse era um daqueles que leva produto inflamável, morro de medo desses. o.O’.
O cara era de bem pouca conversa o que fez com que a viagem fosse bem mais cansativa do que de costume. Não demorei muito e me encostei na boléia e fui tirar um cochilo, a Mah tava meio tensa e passei meu celular pra ela ouvir musica. Depois acordei, a Mah me passou o celular de volta e fomos conversando um pouco, ela ia me falando da ultima vez que esteve pra aquelas bandas com o Léo. Já estava anoitecendo e o cara parou num posto pra abastecer, eu fui ao banheiro. Nusss esse, literalmente, era o banheiro mais fodão que já tinha visto. Tomei um susto quando abri a porta, tinha duas cadeiras com almofadas e uma mesinha de vidro com um jarro de flores em cima, o banheiro era todo em estilo T com os vasos de um lado e os chuveiros do outro, até fiz um vídeo pra mostrar a mah, ela tinha ficado no posto vigiando as mochilas. Depois que saí do banheiro, fui num restaurantezinho pegar café pra gente. Voltei pro caminhão, entreguei um copinho a ela e sem seguida o cara avisou que já estávamos de saída. Rodamos mais umas horas com ele, já era noite quando avistamos Uberlândia. A Mah ia me falando que naquele trevo que acabávamos de passar foi onde ela e o Léo mais caminharam pra conseguir uma carona e que eles tinham pegado jabuticabas pra comer ali perto uma vez... Rimos um pouco, fiquei imaginando a situação, logo ela deu sinal pro cara dá uma parada em frente a um posto. Pegamos nossas mochilas, descemos e agradecemos ao cara. Seguimos rua a dentro. Enquanto caminhávamos pelas ruas de lá, ela ia me falando de algumas coisas que ela tinha passado com o Léo e também de uma amiga dela (a Mac), que foi buscar ela no aeroporto de São Paulo assim que ela tinha chegado de Portugal e que hoje em dia ela estava casada com uma outra guria ( a Cidinha) e que elas se conheceram nos scraps do tópico do diário da Mah. Cara, que história né, realmente pra internet não existe barreiras... (Eu que o diga, mas essa parte da história aconteceu bem mais futuramente, HEHEHE...). Fomos caminhando em direção a casa da Mac. Batemos palmas e ela veio nos receber. Trocamos abraços, a mah nos apresentou e logo entramos na casa dela, bebemos água, comemos um monte de jabuticabas. A Mac toca guitarra e tem um play 2 lá. Fiquei jogando um pouquinho de guitar hero disputando com a filhinha delas e depois afinei a guitarra e toquei um pouquinho de Avril Lavigne, a música Nobody’s Home. Em seguida, nos despedimos e andamos mais um pouco em direção a casa da Ana, guria que ia hospedar a gente lá. Vimos pracinhas, pistas de skate... Tinha umas fachadas de prédios antigos pichados que achei bacana ver pelo caminho. Ela foi me falando um pouco de como era a Ana e de como a tinha conhecido...
Finalmente chegamos, era um prédio branco e bem simpático, ela só tinha esquecido o numero do apto. Perguntamos ao porteiro e ele nos indicou qual que era. Pegamos o elevador, ansiosas, eu por querer um banho e descansar um pouco, ela, talvez, por rever uma amiga.
Batemos à porta, a Ana veio nos receber e deu um abraço na Mah e em seguida um em mim também. Ela nos apresentou as outras 3 gurias que moravam lá, era um apto de estudantes, todas da mesma faculdade mas de cursos diferentes. Tomamos banhos, comemos algo.. Passamos um pouco da noite conversando muito. Lá pela meia noite o cansaço já estava me vencendo e acabei dormindo ali no sofá mesmo.








(quase assim.. hehehe..)

... Sonho de infância, Detetives na cidade e Final de Filme ...






(Avenida Beira-Rio, Itumbiara -GO)






Acordamos bem cedo, comemos algo e fomos ajudar na limpeza da casa. Enquanto a mãe da Kessy fazia o almoço, nós estávamos disputando no vídeo game jogando guitar hero. À tarde demos uma volta pela cidade, lá tem uns 100 mil habitantes até se parece um pouco com a cidade que moro só que essa era bem maior. Fomos pra pracinha, vimos pista de skate, biblioteca...
À noite vimos filmes e ficamos de bobeira na net vendo anime. Teve dias que a gente ia pra mecânica do pai dela aprender alguma coisinha ali, como montar e desmontar motos, bicicletas, era interessante. Outras vezes passeávamos e outras vezes tentávamos montar um quebra-cabeças, cara, esse era terrível, tinha umas 3 mil peças e eram super parecidas, chega dava uma agonia, eu odeio esse tipo de jogo, sério... Ah, teve uma noite que a gente ficou relembrando os sonhos que tínhamos quando criança e a Mah contou quase todos os dela mais um em especial era interessante, os meus e os de Kessy,a gente já tinha realizados quase todos...
Numa bela manhã nublada e fria a Kessy teve uma idéia e contava com a minha ajuda para fazer aquilo. Enganamos a Mah, fizemos com que ela ficasse em casa enquanto a gente foi na rua. Minha conversa com ela pelo caminho foi muito interessante, contei um pouco da minha vida a ela e ela se abriu comigo... De certa forma a gente era meio parecida, parecíamos duas meninonas risonhas na rua... Fomos a uma loja de skate comprar um e depois passamos numa biblioteca e levamos um livro. Sim, o sonho da Mah era ter ganhado um skate quando criança, coisa que ela nunca conseguiu já o livro, era porque ela num gostava de ler e era uma forma de incentivo. Ela nem chegou a desconfiar em nenhum momento, botamos em uma embalagem enorme. Eu e Kessy estávamos amarelas de fomes porque tínhamos saído d casa bem cedinho e voltamos lá pelas quase 3 da tarde com as embalagens. Encostamos as coisas na parede lateral da casa próximo à entrada da cozinha. A mãe da Kessy chamou a Mah e a gente ficou enrolando, puxando qualquer tipo de assunto diferente e sem parar... Quando ela olhou pra parede e viu aquilo, ficou surpresa e curiosa, querendo saber o que era e pra quem era. A mãe da Kessy pediu pra ela abrir. Quando essa menina abriu, ela começou a ficar agitada e com os olhos cheio de lágrimas e falava:




(mah) - Vocês são loucas? Por que vocês fizeram isso? Loucas!!
(kessy) – Aceite, é um presente nosso pra você, por favor!!




A mah saiu por um instante, foi ao banheiro e depois voltou. Ficou sem palavras. A gente sentiu uma alegria enorme, eu por ajudar alguém a ajudar uma amiga, a necessariamente demonstrar um carinho e agradecimento especial pelo o que aquela pessoa tinha feito na vida dela e também , cara, nada como ver uma pessoa feliz. É uma coisa que não tem preço. Depois fomos dá uma volta na rua, comemorar... Tava muito nublado e começou a ventar muito forte, a gente comprou uma garrafa de vinho pra beber a beira do rio na avenida principal. Cara, de frente a onde nós estávamos tinha meio que uma ilhazinha isolada no meio do rio que lembrava um pouco o cenário de Senhor dos Anéis, eu achei o máximo e pior que tinha até uma neblina bem doida que passava por cima dali. Começou a chover muito forte e gelado. Continuamos na rua, brincando, apostando corrida sem medo de cair, vimos os carros passarem super rápidos na avenida, fazia tempo que eu num me molhava numa chuva. Outro dia, já à tardinha, fomos passear por uma pracinha. A Kessy foi comprar mais uma garrafa de vinho em algum boteco que tinha ali por perto e me deixou com a Mah nessa pracinha. Pode até parecer ridículo isso mais pra gente era muito massa. Ficamos brincando de briguinha, de empurrar a outra na grama verdinha, de pular nas costas da outra feito criança mesmo. A gente se divertia muito com tão pouco. Ficamos todas vermelhas por causa da terra de lá que tem essa cor forte. A kessy enfim chegou e começou a chover um pouco, nos abrigamos embaixo de uma espécie de tenda. Após alguns minutos apareceu uma guria e ela não parecia nada bem, tava passando mal e um pouco pálida. Essa menina voltava do trabalho e estava esperando o namorado. Demos assistência a guria e ela me pediu pra falar com o namorado dela e explicar onde exatamente ela estava. Eu falei um pouco com ele por celular me identificando e tal só que me aperreei quando percebi que a guria tava com a pressão baixa e muito pálida. Passei o celular pra Kessy falar com ele, já que ela mora ali ela poderia explicar melhor. Depois de um tempinho o cara chegou, a guria agradeceu e ele a levou embora de carro. É cada coisa esquisita que acontecia na vida da gente e mesmo assim ainda não estávamos nenhum pouco acostumadas. Depois desse incidente, bebemos o vinho e ficamos na rua até tarde, jogando conversas fora...
Ah, uma outra coisa doida que aconteceu. A Mah se lembrou de que tinha uns parentes perdidos da mãe dela naquela cidade, que tinha estado ali quando criança, tipo uns 5 anos de idade, mas ela nem se lembrava muito bem, a única lembrança que tinha era de que esse povo morava perto de uma rodoviária. Surgiu uma idéia meio doida de nós três sairmos pra procurar esse povo, dando uma de detetives mesmo. HEHEHEHE.







(momento Spy Girls... hehhe )










A Mah jogou no orkut, ORKUT, o sobrenome da família da mãe dela e foi verificando pelas cidades das referidas pessoas que apareceram, já que é uma família pequena seria mais fácil desse modo, uma outra alternativa foi a gente ir a casa de uma senhora que sabia de tudo da cidade. A senhora nos recebeu em sua sala e explicamos toda a história mirabolante, ela disse que até estranhava em ela não se lembrar de ter ouvido falar desse sobrenome e nos disse que se soubesse de algo ela avisaria. Não nos deixamos abater e fomos à procura. Saímos pelas ruas perguntando ao pessoal local mesmo. Não tivemos sucesso. Quando voltamos em casa tivemos a surpresa, uma das pessoas, especificamente uma guria que tinha esse tal sobrenome , Beltramin, disse, via orkut, que morava na cidade que a gente estava, Itumbiara (interior de Goiás) e que até deu o endereço da loja que ela trabalha pra a gente se encontrar lá. Era muita informação em pouco tempo cara, sério, era muito doido. Dia seguinte, saímos ansiosas pra essa tal loja, conversamos com a guria e ela nos passou o endereço exato da avó dela, que é a tia avó da mãe de Mah. À tardinha, o irmão da Kessy pegou o carro emprestado do pai e foi com a gente em busca deles. Rodamos alguns longos minutos até que chegamos ao local indicado. Descemos as 3 do carro e o irmão da kessy disse que quando terminássemos , ligássemos que ele viria nos buscar. Em frente a casinha batemos palmas. Uma mulherzinha, baixinha de olhos bem azuis olhou de uma brecha da janela e logo em seguida veio nos atender. Ela parecia ter reconhecido de alguma forma a Mah e estava bastante surpresa. As duas conversaram bastante. A senhorazinha nos mostrou fotos antigas da família deles, contou altas historias e disse que eles estavam de mudança pra Uberlândia (MG). Kessy emprestou o celular e a Mah ligou a cobrar pra mãe dela e contou toda a história de que tinha achado os parentes. Elas ficaram conversando um bom tempo, matando saudades e marcaram de se encontrar em breve, trocaram endereços. Pra fechar o assunto, tiramos fotos com eles. Estava muito frio e o tempo muito fechado pra cair aquela chuva bem forte. Kessy ligou pro irmão dela e em poucos minutos ele chegou. Nos despedimos com abraços calorosos da senhorazinha. Cara, a sensação que dava era de uma missão cumprida digna de final de filme e como em todo final de filme faltava uma trilha sonora de fundo, néh. Na hora só uma música me passava pela cabeça nem sei porque, mas era a de Avril Lavigne. E eu ia comentando com a Mah sobre isso e em seguida o irmão da Kessy ligou o som do carro. Foi mais surpresa ainda, a música que tava passando era justamente a que pensei e bem na hora que ia começar o refrão da música Don’t tell me. Nós três cantávamos de toda altura a música e movimentávamos as mãos como se estivéssemos tocando algum instrumento. Sem explicação, era sensação de outro mundo.
Chegamos de volta em casa, botamos as nossas roupas na máquina de lavar e vimos mais um filme, um de drama chamado Um amor pra recordar (muito bom por sinal, recomendo) depois ficamos vendo uns seriados do sbt até tarde e fomos dormi exaustas. Dia mais que doido esse. Perfeito.









(Kessy,eu e Mah - Itumbiara (GO), Beira-Rio... )










(música q tocou no carro...XD)

... Uma saída sem despedidas, Entrega especial e o Encontro (parte II)
















No dia seguinte fomos acordados com o som da chuva que caía. Muito forte por sinal. Eu e mah íamos viajar naquela manhã pro interior de Goiás mais a chuva não tava ajudando. Pensamos em desistir e deixar pra ir outro dia só que ela deu uma trégua. Arrumamos rapidamente nossas mochilas. O Klê deu uma mochila maior pra mah de presente. Tiramos algumas fotos com ele. Comemos algo bem rápido, avisamos a Kessy (guria que nos hospedou em Recife e que voltou pra morar em Goiás) que estávamos partindo naquela hora em direção a casa dela. O klê nos levou até um terminal de ônibus e nos explicou qual pegar pra chegar mais próximo da Br possível. A gente ficou conversando horrores e de repente o ônibus chegou, corremos pra pegar ele e o tio ficou pra trás. Achávamos que ele entraria com a gente e que fosse nos deixar no outro terminal, mas não deu, ele não foi. A gente meio que ficou com remorso porque nem deu tempo de se despedir direito, nem um abraço conseguimos dá nele. Começou a garoar um pouco. Rodamos uns 40 minutos, ficamos observando as ruas e conversando sobre nossa estada na capital. Quando chegamos no segundo terminal o pessoal de lá não sabia informar direito qual ônibus que a gente pegaria. Rodei feio doida atrás dos fiscais lá até que um conseguiu me dá a informação certa. A mah pegou uns cafezinhos pra gente e eu arrumei um cigarro pra ela se acalmar. Esse ônibus nos deixou num lugar super esquisito. Ruas desertas, parecia ser um bairro perigoso. Avistei umas mulheres um pouco mais a frente e fui correndo até elas pedir informação. Elas nos explicaram bem direitinho o caminho e pegamos uma trilha de terra até finalmente chegar na Br. Caminhamos por pouco mais de 1 km até achar um ponto legal pra levantar plaquinha e dedo. Não demorou muito, alguns caminhões passavam , buzinavam, a gente acenava... até que avistamos, lá longe vindo em nossa direção, um caminhão da SEDEX. Ah cara, a SEDEX não para ninguém, nem se fosse a mãe do motorista ali passando mal na beira da pista ele pararia, o horário deles é muito apertado por causa das entregas e tal, mas não custava nada tentar néh! Ficamos ali de bobeira, levantando plaquinha e dedo quando veio a surpresa, o caminhão parou. o.O’! Cara, enquanto ele ia dando ré pra chegar mais perto da gente e eu mah estávamos abismadas, a gente era muito sortuda! Ele ia fazer entrega em Uberlândia e iria passar por Itumbiara, abrimos a porta, encostamos as mochilas um pouco mais atrás dos bancos e seguimos com ele. Pow, cara super gente boa, inteligente. Quando estava pra anoitecer começou a cair um chuvão na estrada e um monte de raio. Cara, fiquei morrendo de medo, sério mesmo. A Mah me zoava, acostumada porque na cidade dela cai muita chuva forte e até umas ventanias loucas mais pra quem mora no Nordeste e não é acostumado a ver tanta chuva e raio como eu vi ali, só me restava ficar de olhos bem abertos e esperar que passasse logo...










(estrada com chuva.. representação tá..)





A gente ficava o tempo todo conversando, era a única coisa que me fazia ficar distraída naquele momento e não pensar tanta besteira. Tava muito forte e tava ruim a visibilidade da estrada. O motorista foi bem devagar e com muito cuidado. Pouco mais das 8 horas da noite chegamos em um posto fiscal em Itumbiara. Nos despedimos e agradecemos muito ao motorista, pegamos nossas mochilas e corremos pra não nos molhar muito na chuva. Liguei a cobrar pra Kessy, indiquei onde estávamos e ficamos aguardando a chegada dela. Enquanto a Kessy não chegava eu fui buscar mais um café pra gente numa guaritazinha que tinha ali perto .Tava muito frio já. Pra passar o tempo a gente gravou um vídeo pelo meu celular contando um pouquinho da viagem, mostrando o quão forte tava a chuva e na hora em que eu ia encerrar o vídeo aí veio a surpresa, reencontramos a Kessy.Ela deu um abraço na Mah aí passei o celular pra ela e a Kessy me abraçou também. Pegamos nossas mochilas e levamos pro carro do pai dela que estava esperando a gente a uns 100 metros adiante de onde estávamos. No caminho pra casa dela a gente foi se apresentando e puxando assunto pra tentar conhecer seus pais. Deixamos as mochilas no quarto da Kessy, tomamos banho, comemos algo e vimos um pouco de tv depois, já bem tarde da noite fomos todas dormi.










(O reencontro.. hehehe)

Êh Goiânia, Loucura na madrugada e play 2






(Goiânia - GO)







Em Goiânia não fizemos muita coisa não, a maior parte do tempo estávamos jogando vídeo game ou vendo animes... vários animes e muito bons. Estava fazendo muito calor o que contribuía e muito em a gente ficar em casa. Teve uma noite que saímos e fomos bater em um Shopping. Cara, tinha até um colégio lá nesse Shopping, nunca tinha visto isso, a gente ficou brincando numas motinhas bem legais. Demos voltas e mais voltas até que paramos. Tinha dois homens lá fazendo mágica. Ficamos ali observando, se divertindo e depois fizemos amizades com eles... Até nos ensinaram um truque legal de mágica. o.O’. HEHEHE
Uma outra noite fomos passear por algumas ruas. Passamos por uma trilha num bosque bem legal que tinha pista de skate, quadra de basquete e que no fim dela dava num parque antigo e desativado. Passamos por uma ponte que ficava bem em cima de uma das avenidas mais movimentadas de lá. A gente ficava vendo o céu, o movimento dos carros e jogando conversas fora...Contando histórias. A gente tava numa fase meio que num queria festar muito. Também teve outra noite, nossa essa eu me lembro bem. A gente estava conversando sobre comidas regionais, o tio Klê é chef de cozinha e fui contando pra ele os pratos típicos do Nordeste que eu conhecia e mah falou dos pratos do Sul. Aí falei tanto da pamonha (que era uma das coisas que eu mais sentia falta de comer) e do cuscuz. O tio nos levou pra um restaurantezinho que servia pamonha. Meus olhos chega brilharam... Nossa, uma das melhores que comi na minha vida foi ali.
De repente, já em casa e acessando internet, uma guria deixou um recado no orkut de mah, dizendo que era de lá e que queria ver a gente. Meu, dissemos o endereço a ela super rápido, só que ela nem esperou dizer o numero da casa direito e já saiu da internet, pegou um ônibus e veio procurar onde a gente estava. Ficamos abismados e preocupados, ela não parecia morar longe, mas tava demorando demais a chegar. Nessa noite tava tendo festinha na casa do Tio, a família dele tava toda reunida embalados no som de sertanejo, quando, entra uma guria de camisa preta e pergunta se ali era a casa do Klê. Uma das sobrinhas dele veio chamar a gente. Cara, que loucura, a guria ter saído assim do nada de casa pra ver pessoas que ela não conhecia ( olha quem fala o.O’,hihihi ). Realmente nossa vida não é tão normal. Tratamos de sair de lá rapidinho. Fomos à distribuidora de bebidas, pegamos mais um vinho e fomos pra casa dela. A guria se chama Bruna. Fomos todo o trajeto conversando, tentando se conhecer. Ela mora só num apê bem sossegado, tem um gato chamado Zidane, muito fofo, pinta quadros (muito bons) e é estudante de direito. Deixamos rolar uma música (Avril Lavigne das antigas o/) e ficamos jogando baralho, o dorminhoco, como sempre eu perdia. HEHEHE. O Tio Klê preparou uma comidinha bem rápida, strogonoff, e foi nos ensinando a receita. Ficou muito bom!!! Bebemos mais um pouco, tiramos inúmeras fotos e jogamos mais baralho. Foi uma noite bem agradável. Bruna se embriagou e passou mal. Foi tomar banho e apagou. Continuamos lá pra dá assistência caso ela precisasse. A mah colocou uns colchões no chão perto da cama dela pra gente. Lavei a louça toda. Voltamos a jogar mais um pouco. A mah foi descansar e eu e o klê ficamos conversando mais um pouco e ouvindo mais músicas (cada relíquia que a gente achou, até Aqua que toca aquela: I’m a barbie girl...), morremos de rir, muito massa.



Aqua.... momento flashback.. hehehe








Quando estava amanhecendo, eu e ele fomos tirar um cochilo e por volta das 8 da manhã levantamos.
Tomamos um banho rapidão na casa dela. Fizemos algo pra comer, a ajudamos a arrumar a casa e depois nos despedimos dela e fomos embora. Ela é bem gente fina.
Voltando na casa do Tio, eu fui lavar umas roupas, conversei com a mah e decidimos viajar dia seguinte já... Almoçamos. Passamos a tarde jogando God of War e lá pelas 10 da noite zeramos. Bebemos mais uma garrafa de vinho, a Mah ficou bêbada bem rapidinho e foi dormi. HEHHE. Eu e o Klê ainda assistimos alguns episódios de um anime chamado Tsubasa Cronicle. Caímos de sono exaustos, nem conseguia pensar direito na viagem do dia seguinte, eu tava um caco!









(Bruna,Tio klê, eu e mah, hehehe)

A carona mais rápida,perdidas na avenida e o encontro.







(Indo pra Goiânia,hehe)







Depois de descermos do ônibus, eu e Mah caminhamos mais uns 300 metros à frente em direção a um posto policial. Perguntamos ao guardinha qual era mesmo a direção que dava em Goiânia e ele nos explicou direitinho e até disse que ali era um lugar legal pra conseguir carona, os carros diminuíam um pouco a velocidade por medo de multa... HEHEHE...
Atravessamos a rua super rápido, estava quase em horário de pico e passava muitos, muitos carros...
A gente deixou nossas mochilas embaixo de uma árvore lá perto de um carro prata que estava estacionado. Levantamos plaquinha e dedo. O cara que estava no carro prata começou a rir. Eu e Mah perguntamos o que era que ele queria, se tinha algum problema em a gente ficar ali. Ele olhou pra gente rindo e disse:



(o moço) - Não, não é isso não. É que eu tou justamente indo pro lugar que vocês pretendem ir. Hahahaha.
(eu ) – Pow, assim, dá pra você levar a gente?!?!
(o moço) – Claro. É que estou esperando minha irmã que está chegando em outro carro e vou levá-la até a casa de uns parentes nossos que ela não sabe onde é, se vocês puderem esperar um pouco...
(nós) – Claro!


A gente pegou nossas mochilas e colocamos no porta-malas do carro dele. Cara, essa foi a carona mais rápida que já consegui em minha vida. Tava tudo dando certo, até parecia um sinal de que era mesmo pra a gente ir. A irmã do cara chegou. Voltamos a Brasília, passamos uns 20 minutos lá até pegarmos estrada. O cara ia veloz, a gente ia chegar mais rápido do que imaginava. Passamos a maior parte do tempo conversando, contando algumas coisas que já tínhamos feito na viagem...
Depois de duas horas rodando, paramos num restaurante beira de estrada. Ele comprou uns temperos, uns queijos, doces, deu pra gente alguns doces também.
Quando já estávamos chegando à capital, ele nos perguntou aonde mais ou menos iríamos querer descer. Eu disse que no lugar que ele deixasse a gente já estava bom. Ele insistiu e eu disse o endereço de onde a gente iria ficar. Ele foi tentar ver no GPS, depois em passou o aparelho pra eu verificar melhor. Joguei todas as coordenadas que eu tinha anotado na casa do Maycom pela manhã e falei pro motorista, Ele nos deixou numa avenida movimentada, que era mais seguro, e ficava um pouco perto da casa do amigo que a gente ia visitar. Pegamos nossas mochilas, nos despedimos dele, trocamos apertos de mãos e ele nos desejou boa sorte. Agora era totalmente com a gente!
Apontei a direção que íamos e seguimos. Lá é tudo grande, avenidas largas, muita gente andando pelas calçadas. Depois de uns 20 minutos caminhando percebi que já estávamos perto. Passamos em frente a uma lan house que tinha um mapa bem detalhado de Goiânia. Corremos pra verificar. Estávamos a um quarteirão só. Quando chegamos na rua que o Klemerson (Tio Klê) mora, aí veio a dificuldade. As casas não são ordenadas em ordem crescente, os números alternam demais fora o número de lote que nos deixava mais confusas ainda, tipo, a primeira casa da esquina o número era 5 e lote 12, a segunda casa na seqüência desta era 9 e lote 6, já a terceira era número 7 e lote 15, era muito número fora que a avenida era enorme. Percorremos aquela rua por uns 40 minutos e nada de encontrar, fora que a gente perguntava ao pessoal e ninguém sabia dizer onde era... Até que, vencidas pelo cansaço, encostamos as mochilas numa calçada lá pra descansar um pouco. Quando eu fui dá uma olhadinha no número da casa, era a que a gente estava procurando o tempo todo! Pense numa sorte! A Mah chamou o Tio Klê, a mãe dele veio abrir a porta pra gente entrar. Trocamos abraços.A Mah tava com os olhos cheio de água quando o encontrou, ele tinha muita importância na vida dela.Colocamos as mochilas no quarto dele. Fomos tomar banho. Comemos algo e fomos conversar até pra a gente se conhecer melhor. Ela o conheceu, via internet quando estava em Portugal (mais detalhes dessa parte da história leiam aqui), mais naquele momento foi o primeiro contato deles pessoalmente. A noite, fomos passear pelo quarteirão, o tio Klê foi nos contando algumas histórias que ele viveu naquele local, ah, ele é chef de cozinha, muito bom por sinal. Paramos numa distribuidora de bebidas e compramos algumas latinhas de cerveja e uma garrafa de vinho. Ficamos até tarde da noite jogando play 2 e vendo Final Fantasy ( ele é muito fã). Fomos todos dormir exaustos.










(parecíamos eles.. hehehe)

... A maneira como você se move é no momento certo ...

PS- Bem, pessoal, aconteceu uma coisinhaa ruim hoje pela manhã enquanto eu passava alguns arquivos do meu celular para o pc e ele deu pau e acabou sumindo 30% dos meus arquivos, inclusive os textos que eu tinha digitado sobre a viagem e nesse momento nem tou com tanta idéia de como recomeçar a escreve-los... (caso alguém esteja lendo isso aqui,néh..hehehe,fikdik)









(Tempo,mano velho,hehehe)





Não sei se é só comigo ou com mais alguém isso, sempre nas madrugadas me dá uma vontade de escrever sobre um monte de coisa que aconteceu comigo, o que se passou no meu dia...
Acho que o ser humano tem essa necessidade de se comunicar com alguém, de repassar a sua história pra alguém,quer ser lembrado de alguma forma. Esses dias eu tava vendo tv, mais precisamente o canal tv escola, e tava passando uma reportagem sobre Lygia Fagundes Teles (uma ótima escritora) contando a vida e suas obras na literatura brasileira e no fim da matéria exibiram uma entrevista dela em que ela dizia : "- Se fores poeta não me deixes morrer..."
Aquilo ficou martelando na minha cabeça por horas e a partir daí fiquei repensando em tudo o que me aconteceu, desde quando eu consigo me lembrar até esse exato momento...
Teve uma vez, quando eu tinha uns 7 anos de idade, a minha mãe esqueceu de me buscar no colégio. Eu estudava a tarde e saia da escola às 17 hrs.A diretora da escola me levou pra casa dela, que ficava num terreno mais atrás,me deu lanche e ficamos disputando uns joguinhos educacionais que ela tinha.Às 19 :30 mãe foi me buscar. Voltamos pra casa, tomei banho e fui brincar na rua com os vizinhos. No dia seguinte contei a história as minhas amigas e elas até me falaram : "- Nossa, eu teria chorado, achado que ninguém gostava mais de mim..." ou " - Tu não ficou chateada com isso não?" ou " Você não teve medo de nunca mais voltar pra casa?!".
Tá, sei, imaginação de criança é muito fértil porém eu não pensei nada do que elas falaram que pensaria se passassem por isso. Foi aí que comecei a acreditar que tudo tem o seu tempo certo. Era como se algo me preparasse pra uma coisa adiante.
Também teve uma vez , já aos 10 anos, que eu fui numa festa com meus avós no trabalho do meu avô e tinha uma guria, franzina e loira, com quem eu fiz amizade naquela noite. Passamos todo o tempo ali brincando com as crianças menores, meio que monitorando mesmo por pura voluntariedade (nem sei se essa palavra existe o.O').Às dez horas todos foram embora pra suas devidas casas. Passaram-se alguns anos, mais precisamente quando eu tinha 14. Eu nunca mais tinha visto aquela amiguinha daquela festinha até em uam bela tarde de domingo, eu estava disputando um torneio de futsal da cidade que moro, quando eu caí de moto com meu pai, e nesta mesma noite seria a final do torneio.De repente uma guria que ia passando por lá parou pra dá assistencia, me levantou, ajudou o meu pai também a se recompor, e minah perna tava com uma queimadura muito tensa, enorme, e a guria bateu à porta da vizinha pra pedir ajuda, algo pra aliviar a dor na minha perna. Depois de tudo resolvido, a guria olhou pra mim e disse : "- E seu avô , como tá?!"
Eu abri bem os olhos... Era a guria da festinha.
Aquilo foi uma baita de uma surpresa pra mim,tanto tempo sem nem saber mais nada dela, a gente só se viu uma única vez, e olha que a cidade aqui é pequena, e se rever justo nesse dia, e ela me ajudando ainda?! Era muita informação pra minha cabeça...
Acreditem, isso se tornou quase rotina na minha vida... (Lembram do texto que escrevi "I friend in need"?!?! foi um dos exemplos disso!)
Mais uma vez essa questão martela na minha cabeça : "- ... A maneira como você se move é no momento certo."
São coisas assim que não deixa a vida da gente sem graça, porque se tudo fosse baseado no certinho o tempo todo e se todas as pessoas fossem exatamente iguais, seria chatoo!
E mais,fatos como esse só nos mostra que tudo na vida tem volta, que só pelo simples fato de você conversar,conhecer e cativar alguém hoje, você já contribui e muito na vida dela.
Não precisamos fazer algo tão extraordinário para ser lembrado por alguém em algum momento por aí, basta ser apenas você mesmo, o resto a própria vivência faz acontecer.
Quem sabe até essa mesma pessoa que você cativou irá algum dia contar aos filhos e netos o que você já fez na vida dela!










(A estrada é como nossa vida, o amanhecer é cada página virada : by Vanessa Ohara)








(Dica de uma música que eu adoro, é só apertar o play... hehehehe)

... Planalto Central, Área 51 e uma tarde na Asa Sul ...






(Brasília!)







Dia seguinte, acordamos pela manhã, tomamos café e em seguida ficamos um tempinho conversando com a mãe de Maycom e a ajudando também com os preparativos do almoço. A gente foi contanto a ela o que queríamos conhecer em Brasília e ela nos disse que morava ali há tanto tempo e nem tinha ouvido falar da metade das coisas que falamos em visitar. Fiquei pasma, a maioria das pessoas não conhecem a própria cidade (ou nem ao menos já ouviu falar de alguns pontos turísticos que elas têm) e sempre falam que não tem tempo pra nada, sempre estão reclamando de suas vidas. Pow, qualquer final de semana desses já dá pra rodar um bocado. HEHEHE.
Passamos o resto do dia vendo TV, lendo HQ’s e fazendo pulseirinhas. À noite, o Maycom ligou pra Mayra pra ver um lugar onde a gente pudesse se encontrar e combinamos em um Shopping qualquer de lá. Duas amigas dela também iriam. Pegamos ônibus e chegamos no local em 30 minutos.
O Maycom deu a volta pelo Shopping enquanto que eu e Mah ficávamos ali matutando, tentando conhecer o lugar. Lembro de ter avistado uma guria, de longe, vir em nossa direção com um casaco preto, no mesmo instante falei pra Mah:



(eu)-Ali! É ela! Rsrsrs
(mah)- Como vc sabe?Rsrsrs
(eu)- Reconheci pelas pernas... Rsrsrs



Passamos um tempinho rindo e num era mesmo ela que vinha ali caminhando!!
Quando ela chegou próximo à gente eu acabei falando pra ela como eu a tinha reconhecido. Falei que antes de dormi (na hora que ela me passou os mapas) eu tinha vasculhando as fotos dela do orkut e vi uma em que ela tava fazendo pirraça em uma parede que tinha um vaso sanitário grafitado. É,ela sacou na hora e riu horrores... HEHEHE...

Depois de devidamente apresentadas, fomos dá uma volta na cidade no carro de Mayra. Brasília é muito linda à noite, toda iluminada, ruas bastante largas, o povo respeita mesmo o sinal do semáforo e a faixa de pedestre. Único lugar que vi que as pessoas param pra você atravessar a rua na faixa mesmo o sinal estando verde!Conhecemos a galeria do Rock de lá. As duas amigas da Mayra estavam esperando a gente nessa galeria. Passamos um bom tempão conversando ali com elas tomando vodka com Sprite. Eu e Mayra saímos de perto do pessoal e fomos dá uma volta pelo lugar, ela ia me mostrando e falando o que tanto tinha ali. A gente encontrou um bar meio que no subterrâneo e compramos duas latinhas de cerva bem geladas. Um cara pediu a minha ID,¬¬, é, eu não pareço ter a idade que falo ter... ¬¬.Pedimos uma ficha de sinuca. Um outro cara que estava bebendo no balcão pagou outra ficha pra a gente também. Rimos horrores. Estávamos jogando muito mal, a gente só fazia rir. A cada bola encaçapada a gente fazia dancinha pra comemorar. Fomos depois chamar o pessoal pra ficar lá com a gente jogando. Foi muito divertida aquela noite. Por volta de meia noite fomos embora.

Dia seguinte, ajudamos mais uma vez com o almoço, lavei louça. Eu e Mah colocamos algumas roupas pra lavar na máquina. Demos uma volta pelo quarteirão com Maycom pra comprar pão. Durante o dia ficamos vendo TV, fizemos pulseirinhas e jogamos conversa fora. Na época que chegamos lá estava fazendo um calor danado, nem tínhamos tanto ânimo pra sair ao dia e a noite esfriava de vez....
Mais uma vez, à noite, demos uma outra volta pela capital, dessa vez fomos pra um outro Shopping que tinha uma galera bem rocker lá. Gente com moicano de toda altura e cores bem variadas, gente com dreads, de todo tipo. Eu e Mah nos sentíamos em casa vendo gente normal (pro nosso mundo é sim)! Em seguida encontramos as amigas de Mayra (Elaine e Ingrid), que estavam em um fusca branco estacionado lá perto. Elas queriam levar a gente pra conhecer um bar medieval que é bem bacana. Mayra e Maycom foram ver se o lugar tava bom e disseram que num tinha nada de especial por lá, então eles optaram por levar a gente num lugar chamado Área 51. O lugar ficava embaixo de uma boate, a escadaria era preta com detalhes em prata na parede, como se fossem estrelas, a impressão que você tem quando se estar lá é de que você está numa nave espacial, é muito louco a decoração, bem Área 51 mesmo... HEHEHE. Tinha várias mesas de sinuca, todas em pano vermelho combinando com a luz fraca do ambiente e nas paredes tinham enormes quadros de planetas. Foi o bar mais legal que já entrei até agora!










(Só pra vcs terem uma noção de como é lá...)




Nessa noite, Eu e Mah dormimos na casa de Elaine e Ingrid. Pela manhã, elas ligaram pra Mayra e Maycom aparecerem na casa delas pra a gente ir conhecer a Asa Sul e aproveitar pra fazer um churrasco ali na beira do Lago. Levamos o violão de Elaine, cadeiras, petiscos, tudo!
Tivemos uma tarde maravilhosa e ainda tinha umas pessoas lá fazendo roda de viola. Fiquei cabrera (cautelosa em Pernambuquês), ao entrar naquele lago, estava muito frio e tinha muitas pedrinhas pontudas e afiadas,até cortei o dedo... HEHEHE, Andamos também na Ponte JK, enormeeeeeee.... Tiramos fotos bem de cartão postal mesmo lá!
Ao anoitecer, recolhemos todas as coisas e fomos passear a noite. Brasília é a cidade das luzes! Hehehe...
No outro dia, as gurias foram trabalhar e deixaram a gente na rodoviária pra pegar ônibus e voltar pra casa de Maycom. Aproveitamos então pra passear pelos Ministérios e tirar algumas fotos. Fomos ao Disco Voador, na Biblioteca, tava tudo fechado ou em reforma, o único lugar que deixaram a gente entrar foi na Catedral e só podemos andar até a metade dela porque o restante também tava em reforma... ¬¬
Encontramos um hippie lá sentando fazendo brincos e fomos fazer amizade com o cara. Passamos o resto do dia lá com ele fazendo pulseirinhas e jogando conversa fora, ele até indicou umas cidade legais pra a gente conhecer, que os hippies, amigos dele, iriam tratar a gente bem. Depois nos despedimos dele e voltamos à rodoviária pra pegar ônibus. Rodamos uns 40 minutos e chegamos na casa do Maycom. Um amigo dele apareceu lá e a gente ficou conversando com ele um bom tempo. Lá pelas 11 da noite fomos todos dormi.
Às 7 da manhã acordamos. Olhamos na net o próximo roteiro que íamos, vendo rodovias, vendo ruas e anotando tudo. Avisamos ao amigo da Mah que chegaríamos pela tarde. Arrumamos nossas mochilas e esperamos a Mayra chegar pra nos despedimos dela. Demos abraços em todos, tiramos uma foto no ponto de ônibus, Mayra me deu um livro de presente, agradeci muito a ela, adoro ler... HEHEHE.
Em seguida, ela entrou no ônibus com a gente. Fomos conversando horrores, fizemos pulseirinhas, ela acabou comprando uma nossa de lembrança das cores da Itália.... Ela disse que um dia iria visitar lá.HEHEHE...
Quando chegamos no ponto, demos o sinal, acenamos pra Mayra. Seguimos caminhando até um posto policial que ficava a uns 300 metros de onde estávamos. E mais uma vez inicia-se a saga!











(A gente no Lago na Asa Sul)

[...Uma questão para uma viajante ... ]






(Até parece com a Br do Paraná, hehehe)







Saindo um pouco dos contos sobre as viagens e indo pra um período mais atual. Numa noite dessas atrás eu estava conversando com alguns amigos numa ponte que tem próximo a casa onde moro e eles me fizeram a seguinte pergunta : Qual o motivo de viajar por aí? O que isso representa pra você?!
Eu abaixei a cabeça por um momento e em seguida levantei o olhar em direção as estrelas e falei.


(eu) - Tá vendo esse céu?

(amigo) - O que tem ele?

(eu)- O que você sente quando o vê?

(amigo) - Ah, eu sinto uma espécie de liberdade, ele é imenso e cheio de segredos... Por que?

(eu) - Eu sinto a mesma coisa quando estou na estrada, longe da rotina, longe do mundo.Sinto uma liberdade que nem dá pra descrever o que é mas consigo sentir, ali é o teu momento com você mesmo, apenas ouvindo o som da natureza, sentindo o vento tocar teu rosto enquanto você percebe as fagulhas de areia voarem em forma de dança ao teu redor. Eu abro bem os braços como se fossem asas e me imagino flutuando.Eu grito,canto e ninguém me vê.Posso ser o que eu quiser naquele momento...

(amigo)- E quanto aos amigos da net?

(eu) - Você nunca pensou em ver aquela pessoa com quem conversa no monitor, seja amigo recente ou antigo?! Pois bem, eu sim. De certa forma eles fazem parte da minha vida, compartilhamos nossas histórias, alegrias, tristezas.Conseguimos vivenciar coisas reais,como por exemplo, contar uma piada e ter a certeza de que vai arrancar aquele sorriso amarelo daquela pessoa ou contar algo de ruim que aconteceu e sentir que aquela pessoa ficou ali, triste com você e tenta até te animar, te aconselha. Eu apenas quis ter a certeza de que é real e também queria conhecer um pouco da rotina deles, conhecer histórias dantes vividas, cidades novas,lugares variados, aprender e compartilhar o que se aprendeu!





Fez-se uma pequena pausa de alguns minutos...
Um deles olhou o relógio e falou que já passava das duas da manhã, nos despedimos e fomos embora.





[In off - A felicidade só é real quando compartilhada (Christopher McCandless) ]











(Nem preciso comentar... hehehe)

... Apuros, Dois anjos na estrada e Uma luz no fim túnel ...








(De volta a Br...)







Acordamos meio tarde, por volta das 10 hs da manhã. Tomamos banho, comemos algo, nos despedimos do Léo . A Mah tava mandando recado de confirmação pra Mayra avisando que a gente ia chegar de tardezinha em Brasília (DF). Quando a gente já estava saindo, heis que liga uma guria na casa do Léo avisando que uma amiga da Mah ( a Verenah) estava acabando de sair de São Paulo pra encontrar a gente numa Br qualquer porque ela queria ir com a gente. A Mah ficou pasma e pediu pra avisar a essa amiga dela de Sampa que num daria certo, que a gente já estava quase na BR . Tivemos um contratempo meio louco logo no começo do dia, fiquei pasma pensando se mais alguma coisa iria dar errado....
Finalmente, pegamos um ônibus, chegamos na Br. Caminhamos horrores, muito mesmo, debaixo de um sol escaldante. A gente acenou pra um cara num carro pequeno que ia passando próximo a gente e pedimos pra que ele nos deixássemos um pouco mais adiante porque ali era péssimo, num tinha nada. Ele então concordou e levou a gente há uns 3 ou 4 km a frente. Paramos em um posto, agradecemos ao cara. Ficamos lá um tempinho, fomos ao banheiro, bebemos água, comi um bolo num restaurantezinho que tinha ali e mah ficou fazendo pulseirinha e tomando café.
Ela falou com um cara lá, pra saber onde ele ia e ele disse que estava esperando confirmação de carga pra levar pra Brasília. Pow, pensamos, carona direto, muito massa!
Aguardamos o cara, ele nos acenou e a gente foi com ele pra carregar o caminhão (era carga de ferro). Voltamos a BH, esperamos.... esperamos... esperamos.... Já estava começando a escurecer quando entramos de novo no caminhão pra seguir viagem...
O motorista quis cortar caminho pra chegar mais adiante na Br e a gente acabou se perdendo, saindo muito fora da rota,indo pra algum lugar que nem no mapa estava.... Comecei a me preocupar e a Mah tbm... Já umas 7 da noite quando a gente passou por uma ponte super esquisita e ela meio que cedeu um pouquinho por causa do peso do carregamento... Ficamos nervosas. No meio da ladeira o caminhão faltou óleo e perdeu força e freio... Começou a dá ré e o cara tratou de dá um jeito de jogar o caminhão num barranco pra ele parar se não iríamos pra ponte e aí já nem queria pensar no que podia acontecer... Cara nunca tinha passado um perrengue tão doido que nem esse, o lugar era esquisito, só tinha arvore seca,um barranco e uma ponte mais atrás que por baixo passava um córrego... e pior, mal passava carro ali... Só passava coisa ruim na minha cabeça.











(Mapa da viagem até aqui!)







Eu e Mah estávamos sim com medo, eu nunca tinha visto ela agitada daquela forma, eu tentava não demonstrar muito o que sentia pra não pior a situação, mais por dentro tava me roendo...
Um cara numa caçamba passou por nós, parou. O motorista do caminhão que estávamos comprou óleo a ele e depois consertou o caminhão... Por volta das 8 e pouco da noite saímos dali. O cara parou num posto pra abastecer e ainda por cima queria tomar conhaque. Falei com a Mah que com ele eu não seguiria não, eu preferia dormi naquele posto que a gente tava do que seguir diretamente com ele e até perder a vida! Ela então concordou comigo e foi buscar nossas mochilas no caminhão enquanto eu dava uma volta pelo lugar, ver banheiro, ver se era seguro.
O motorista foi embora, meio com raiva, e ficamos no posto. Estava passando jogo do Brasil numa tv lá, pedimos café e ficamos assistindo um pouquinho.
Lá tinha sinuca, totó (pebolim).... Fiz uma bolinha de papel que achei no chão e começamos a disputar no pebolim...
Uns caras ficavam olhando pra gente e dois deles se aproximou. Fizemos amizade com eles e eles pagaram uma rodada de ficha pra nós 4 disputar em duplas, eu e um cara, mah e o outro. Eu e o cara ganhamos.. HEHEHE..
Depois eles perguntaram se tínhamos lugar pra dormir, se a gente já tinha comido algo, se a gente queria tomar banho.
O cara que jogou comigo foi num hotel que tinha vizinho a esse posto e falou com a recepcionista pra a gente tomar banho.Ela deixou. Trocamos de roupas e voltamos pro posto, dessa vez jogamos sinuca e tomamos coca cola. A dupla que eu tava jogando perdeu... ¬¬ HEHEHE
Por volta das 11 hrs da noite, um deles chamou a gente pra dormi no caminhão, pra a gente não ficar no relento porque ali costumava fazer frio de madrugada. A gente foi.Ele armou uma rede dentro do caminhão e dormiu lá, eu e Mah dormimos embaixo,nos bancos. Às 5 hrs da manhã o cara nos acordou. Pegamos nossas mochilas, nos despedimos do cara, agradecemos a ele. Esperamos clarear mais o dia (ainda estava escuro e frio). Tomamos café, comemos pão e quando estávamos indo pra estrada levantar dedo e plaquinha, um louco lá veio falar com a gente, dizendo que ali era difícil pegar carona, que era melhor a gente ir um pouco mais a frente num outro posto que ficava a uns 500 m de onde estávamos e se caso a gente num conseguisse sair dali até o meio dia era pra a gente pedir almoço ao cara do posto que ele dava. MEU, é cada doido que aparece na estrada, sei que ele estava tentando nos ajudar mais estava era piorando as coisas..... Fiquei angustiada, queria sair logo dali....
Ficamos no outro posto levantando dedo e nada.. nada mesmo... Os carros passavam super rápidos. Tava tudo dando errado quando um cara num carro pequeno branco ia passando devagar rente a gente. A gente gritou pra ele nos levar num trevo ou mais a frente em algum lugar melhor. Ele parou o carro e a gente entrou. Ele ia num trevo mais a frente que ficava a uns 45 km de onde estava (era o mais próximo pra vocês terem idéia do sufoco da gente!!!). Conversa vai, conversa vem e ele decidiu nos levar uns 120 km adiante. Passamos num trecho que tinha uma estrada de terra. Ele entrou nesse trecho com a gente. Cara, comecei a ficar aperriada, era só o que faltava, dá tudo errado de novo... Quando.......... Avistamos uma casa bem bonita toda de madeira rústica, era um restaurante fazenda. Nossa, que lindo lá, tinha laguinho, um monte de ganso, de pássaro, de galinha esquisita. O cara pagou café pra gente, eles tiravam o leite da vaca ali na tua frente pra você beber... Muito simpático lá! Tiramos fotos sentadas numa espécie de carroça, a Mah pegou uma pena de uma galinha esquisita e chamou-a de Pena-Punk!Rimos horrores...
Depois a gente seguiu viagem, ele parou num posto, abasteceu o carro, passamos em cima da ponte que passava o rio São Francisco. Tirei foto! Muito lindo!
Por volta das 2 da tarde, ele nos deixou numa lombada na entrada da cidade que ele ia ficar. Agradecemos a ele, nossa, muito gente boa!
Fomos ao banheiro de um restaurante que tinha em frente. Ficamos uns 10 minutos matutando sentadas numa calçada embaixo de uma sombra de uma árvore...
Voltamos pra Br pra levantar o dedo e um cara num caminhão cegonha parou. Falamos com ele e ele ia direto pra Brasília. Dessa vez a gente estava tranqüila, o cara passava confiança. Rodamos algumas horas e ele parou num posto pra a gente comer algo e seguir viagem depois.
Por volta das 10 hrs da noite A gente chegou em Brasília. Ele nos deu 10 reais pra a gente pegar ônibus,agradecemos,nos despedimos, ele nos desejou boa sorte e seguiu sua rota.

É, estávamos na capital do Brasilllllllllllllllllllllllllll!!!
A gente sentiu uma felicidade imensa de ter finalmente chegado bem!Passamos sufoco mais deu tudo certo. A mah começou a cantar o Hino Nacional, eu me acabei de rir e acompanhei-a na cantoria...
Liguei pra Mayra e pro Maycom pra avisar que já tínhamos chegado. Eles estavam super preocupados porque a gente num tinha dado noticias... Nem tivemos como..¬¬
Caminhamos um tempinho ainda, pedimos informação num posto rodoviário até que a gente conseguiu pegar um ônibus e descer na parada que o Maycom tinha indicado. Fiquei espantada com o preço da passagem de ônibus, lá é muito caro!
Descemos na parada, encontramos o Maycom. Ele nos levou pra uma quadra de futsal que tem perto da casa dele, ficamos matando um tempinho lá pra se conhecer melhor (a gente nunca tinha visto o cara, num sabia nada sobre ele... era um total desconhecido assim como a Mayra).
Depois de uns 20 minutos fomos pra casa dele. Comemos algo, conhecemos toda a família. Ele ligou pra Mayra, combinou de a gente se encontrar na noite seguinte e ela topou. Tomamos banho e fomos dormi.











(Sensação boa de liberdade e realização de algo na vida...hehehe)

A cidade mágica, festa da Parada e perdidas em BH!







(Vah e Léo)






Em Ouro Preto chegamos com fome.Entramos num boteco amarelo e a Larêssa pediu pra gente pão de queijo e refrigerante ( era a única com grana entre a gente). Depois , fomos passear por entre aquelas ruas. Conhecemos um hippie chileno. Ele levou a gente pra ver uma exposição de arte e cinema de graça. O dia já tinha ido embora, já estava começando a esfriar o clima e a gente apenas perambulando nas ruas, rindo do povo, rindo com o povo.... Já tínhamos bebido muita cerveja e vinho. A Larêssa saiu com o hippie pra um bar e eu e Léo fomos passear , ora correndo de mãos dadas, ora tirando onda com umas japonesas cumprimentando-as em japonês. Acho que já passava das 9 horas da noite, ia passando perto da gente uma guria de calça xadrez, cabelo curto meio cacheado, toda estilosa. Eu e Larêssa olhamos pra ela e até falamos juntas “ que massa essa guria, adorei a calça dela!”..HEHEHE... E do nada o Léo olha pra ela e grita “ Raíssa!”. (e num eh que o Léo conhecia ela).Ela veio caminhando em nossa direção pra falar com ele. Nos cumprimentamos, ele falou pra ela que a gente num tinha lugar pra ficar nem nada, que íamos dormi na rua mesmo aí ela disse que tava ali na casa de um amigo (conhecido como Tayóba), ela ligou pra ele e ele deixou a gente ficar na casa dele! Nossa! Que sorte a nossa porque naquela noite estava fazendo muito frio....
Fomos os 4 deixar as mochilas na casa do guri que ia hospedar a gente, era bem grande, parecia uma república meio que em estilo americana com sótão e tudo o mais. Ficamos no sótão, tinha 4 camas e mais uns 2 colchões, a Raíssa ia dormir lá também com a gente. Dia seguinte, logo pela manhã, acordamos, tomamos banho e fomos atrás de algo pra comer na cidade. Paramos num boteco que a Rah tinha comprado sanduíche natural e compramos 3 latinhas de cervejas e 3 pães de queijo. Ficamos ali sentados no meio da praça da Liberdade em cima de algum monumento e encontramos o nosso amigo Francês lá.







(Léo, eu, Larêssa e o Francês)








Ele estava hospedado numa república. Tiramos inúmeras fotos, demos mais voltas na cidade ( eu já tava morta de cansada, oh lugar pra ter ladeira, era muita subida e descida), compramos mais garrafas de vinho e fomos pra concentração da Parada já daquele jeito. O Leo estava filmando uns guri da escola de samba que estavam tocando lá e a gente só pulando carnaval, se divertindo. A Larêssa se distraiu e acabou caindo num buraco, arranhando a perna só, nada grave, fui com ela em num boteco ali próximo pra ela limpar a perna e o Léo e a Raíssa ficaram esperando a gente voltar. Aproveitamos e compramos mais duas cervas e pão de queijo. Tinha umas gurias na esquina e a gente passou tirando onda delas imitando sotaque espanhol. Voltamos pra onde a galera estava esperando a gente e a Parada seguiu em frente rumo ao centro da cidade. A banda dos guris na frente e o resto do povo atrás dançando,pulando, agitando a bandeira gay. Começou a cair uma chuva muito forte. O povo se dispersou por uns instantes, mas logo em seguida caíram na farra também. Logo mais a noite o povo chegou no centro onde tinha um palco montado pra ter mais festa pro pessoal. Eu e Raíssa saímos dali pra comprar vinho e pão com mortadela. Passamos um bom tempo longe do pessoal, longe do tumulto, apenas conversando. Ela acabou se abrindo comigo, falando da vida dela e eu falando a ela da minha. Falamos de amores não tão antigos, relacionamentos a pouco desfeitos... Meio que nos encontramos na dor...
Já estávamos meio pra láaa de tanto vinho e voltamos pra festa com a intenção de se divertir mesmo, aproveitar ao máximo. Eu num tinha vindo de tão longe pra ficar ali triste pelos cantos por causa de uma pessoa e nem ela também... Encontramos o Léo e a Larêssa. Nossa , eles já tinham bebido horrores, estavam mais alegres que a gente junta. A gente dançou, se divertiu horrores .... Conhecemos várias pessoas, ficamos com várias pessoas... A Raíssa deu idéia de ir numa boate chamada Bar’ Rabaz , mais a gente não tinha grana, acabou que ninguém foi. Lá pelas 4 da manhã, eu fui com a Raíssa deixar uma amiga dela na parada de ônibus porque ela iria voltar pra casa dela (que é na cidade vizinha).Me despedi do povo e como a parada era meio perto da casa do Tayóba, na volta eu acabei ficando por lá mesmo. Eu estava um caco. A galera ficou na festa até amanhecer...


Por volta das 8 horas da manhã, a gente é acordado ao som de uma banda marcial que ia percorrendo as ruas, era dia 7 de setembro, dia da Independência!
Tomamos banho, pegamos as nossas mochilas, não tinha ninguém em casa além de nós 4. Escrevemos um bilhete pro Tayóba, agradecendo pela hospitalidade e desejamos boa sorte pra ele e tudo o mais de bom e saímos da casa, deixamos a chave em local estratégico que o Léo tinha combinado com ele quando eles chegaram de manhãzinha.
Caminhamos horrores pra tentar uma carona de volta a Belo Horizonte, a Rah ia pra uma cidade chamada Mariana. Estávamos caminhando em sentido errado rumo a Mariana e não BH. A Raíssa conseguiu uma carona pra casa dela, nos despedimos e voltamos todo o percurso para o lado certo que dava em BH. Já era meio dia e ainda não tínhamos saído de Ouro Preto. Ficamos os 3 parados perto de uma lombada quase na saída da cidade e levantamos o dedo e plaquinha. Um cara num carro pequeno e vermelho parou pra gente. A esposa dela pôs as malas deles no porta-malas pra ter espaço pra a gente ir. Fomos conversando, descobri que a esposa dele também é pernambucana (de Petrolina) e que já esteve na cidade que eu moro a passeio (Salgueiro)....
Eles tinham muito bom gosto pra música, no rádio tocava MPB, rock leve e algumas músicas antigas.... Nós 3 acabamos cochilando,o cansaço tinha nos vencido por um instante...

Chegamos no trevo do Alphaville, o cara parou o carro pra a gente descer, a esposa dele ficou surpresa pela a história de nós 3 e enquanto a gente caminhava se despedindo dela, ela ia tirando fotos da gente até não nos ver mais...
Seguimos caminhando pra a parada de ônibus mais próxima.... Depois de uns 40 minutos rodando descemos no shopping Del Rey, demos uma volta nele, tomamos água e fomos caminhando até a casa do Léo ( chegamos lá em 20 minutos) . Batemos à porta e a Mah veio abrir, ela tava em estado de destruição emocional... HEHEHE... Passou apuros enquanto estivemos fora e ela ficou só... Não tinha gás pra ela fazer comida, teve que aprender a acender uma churrasqueira pra fazer arroz pra comer, tudo via youtube, sério... sem onda... hsuahsuahsauhsa
Rimos horrores dela contando isso, fora a fumaça que deu na casaaa... HEHEHEHEHE
Enfim.. passamos o resto do dia em casa descansando e contando a ela como tinha sido em Ouro Preto. A noite eu e Mah fomos deixar a Larêssa na rodoviária. Ela ainda comprou uma de nossas pulseirinhas pra nos ajudar de alguma forma e a gente trocou abraços... Depois que o ônibus dela partiu, a gente voltou pra casa do Léo e dormimos...
De manhã, o Léo deixou grana pra a gente comprar gás, pão e outras coisas pra comer.. Aproveitamos pra comprar frutas também...Seguimos (sem o mapa) em direção a rua que ficava mais acima, viramos a direita e depois a esquerda e subimos em sentido reto, já tínhamos gravado o caminho de volta na cabeça, apesar de a gente ir conversando muito, rindo muito e até apostando corrida... Na volta quando descemos em sentido reto, viramos a direita e quando chegamos perto do ponto (que viraríamos a esquerda) esquecemos em qual rua entrar... Pior... ali era simplesmente tinha ruas que dava pra tudo quanto é lado e as casas das esquinas todas iguais...¬¬
Ohhhhh merda! Nos perdemos... Tentamos fazer o caminho de volta indo até a metade da rua que dava pro mercadinho que a gente comprou as coisas... e quem disse que a gente lembrava??! Deu um branco na gente muito louco...
Então já que estávamos mesmo perdida e cheia de sacolas na mão e o sol tava começando a esquentar mais ainda, optamos por seguir em frente e sai perguntando ao ponto onde era a rua Lunardi ( próximo a casa de Léo) que chegando lá a gente com certeza iria encontrar a casa. O povo também nem sabia onde que ficava essa rua, eles conhecem mais por pontos de referencias ou por apelidos... Pronto.. nem a própria população que morava ali sabia nos dizer onde era, pensamos,, o mundo caiu... o.O’
Optamos por andar mais um bocado até a avenida principal, daí continuamos nela até conseguir encontrar a rua que era entrada pra casa dele...
Depois de quase uma hora perdidas finalmente chegamos em casa...
Tomamos banho, fizemos almoço. O Léo chegou e contamos o acontecido a ele, ele se acabou em risos... Passamos a tarde vendo filme e anime no pc. A Mah queria conhecer Brasília, e eu estava esperando uma resposta de uma amiga de lá pra a gente ir logo no dia seguinte, só que depois ela me falou que tinha um monte de parentes na casa dela e que não dava... Enfimjá a noite, mah foi tentar descolar um teto com alguém na net e aí uma guria disse que tinha um amigo que poderia nos hospedar por 3 dias.. Uai, sem problemas, e mah pegou o endereço dela, só que o nome da rua que a guria deu era diferente do que dizia no google maps e a gente se confundiu toda, mah já tava cansada e foi cochilar e eu fiquei ali, mais um tempinho, tentando encontrar a rua com a guria me explicando via orkut. Ela (Mayra) disse que tinha feito um mapa e mandou pro meu e-mail...
Quando eu abrir o e-mail e vi o mapa, eu num sabia se ria ou se chorava, ela simplesmente mandou 3, um circulando bem grande a cidade, um com uma seta mostrando o bairro e outro com uma seta enorme rosa mostrando a casa dele fora que falou que se a gente chegasse meio tarde era pra a gente ligar pro guri (Maycom) pra a gente marcar um lugar melhor pra ele buscar a gente porque o bairro era muito perigoso.. ainda mais de madrugada... Eu chamei mah... A gente se acabou de rir e ao mesmo tempo ficamos com medo, pasmas... sente só:








(mapa 1)










(mapa 2)









(mapa 3)





Pois é, a primeira coisa que falei pra mah foi :
(eu) - Acho que ela pensa que a gente voa...
(mah) – Mulher vamo no nosso jatinho particular... (gargalhadas)
(eu) - E o que é BSB?
(mah) – Num faço a mínima idéia...
(eu) – ah, só pode ser Back Street Boys... ( mais risadas e medooo)











(é a gente quase ficou assim quando vimos o mapaa!)










A gente num riu de má intenção, é que estava complicado daquela forma...
Fiquei um tempão na net sozinha verificando aquele mapa até que encontrei o nome certo da rua,e a partir daí, pude fazer um roteiro, escrevi bem certinho, todos os pontos de referencia possíveis e os possíveis ônibus que pegaríamos até chegar no local indicado, fora que eu também anotei os telefones deles...
Dormi muito cansada ansiosa para que amanhecesse logo!

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