... Sonho de infância, Detetives na cidade e Final de Filme ...






(Avenida Beira-Rio, Itumbiara -GO)






Acordamos bem cedo, comemos algo e fomos ajudar na limpeza da casa. Enquanto a mãe da Kessy fazia o almoço, nós estávamos disputando no vídeo game jogando guitar hero. À tarde demos uma volta pela cidade, lá tem uns 100 mil habitantes até se parece um pouco com a cidade que moro só que essa era bem maior. Fomos pra pracinha, vimos pista de skate, biblioteca...
À noite vimos filmes e ficamos de bobeira na net vendo anime. Teve dias que a gente ia pra mecânica do pai dela aprender alguma coisinha ali, como montar e desmontar motos, bicicletas, era interessante. Outras vezes passeávamos e outras vezes tentávamos montar um quebra-cabeças, cara, esse era terrível, tinha umas 3 mil peças e eram super parecidas, chega dava uma agonia, eu odeio esse tipo de jogo, sério... Ah, teve uma noite que a gente ficou relembrando os sonhos que tínhamos quando criança e a Mah contou quase todos os dela mais um em especial era interessante, os meus e os de Kessy,a gente já tinha realizados quase todos...
Numa bela manhã nublada e fria a Kessy teve uma idéia e contava com a minha ajuda para fazer aquilo. Enganamos a Mah, fizemos com que ela ficasse em casa enquanto a gente foi na rua. Minha conversa com ela pelo caminho foi muito interessante, contei um pouco da minha vida a ela e ela se abriu comigo... De certa forma a gente era meio parecida, parecíamos duas meninonas risonhas na rua... Fomos a uma loja de skate comprar um e depois passamos numa biblioteca e levamos um livro. Sim, o sonho da Mah era ter ganhado um skate quando criança, coisa que ela nunca conseguiu já o livro, era porque ela num gostava de ler e era uma forma de incentivo. Ela nem chegou a desconfiar em nenhum momento, botamos em uma embalagem enorme. Eu e Kessy estávamos amarelas de fomes porque tínhamos saído d casa bem cedinho e voltamos lá pelas quase 3 da tarde com as embalagens. Encostamos as coisas na parede lateral da casa próximo à entrada da cozinha. A mãe da Kessy chamou a Mah e a gente ficou enrolando, puxando qualquer tipo de assunto diferente e sem parar... Quando ela olhou pra parede e viu aquilo, ficou surpresa e curiosa, querendo saber o que era e pra quem era. A mãe da Kessy pediu pra ela abrir. Quando essa menina abriu, ela começou a ficar agitada e com os olhos cheio de lágrimas e falava:




(mah) - Vocês são loucas? Por que vocês fizeram isso? Loucas!!
(kessy) – Aceite, é um presente nosso pra você, por favor!!




A mah saiu por um instante, foi ao banheiro e depois voltou. Ficou sem palavras. A gente sentiu uma alegria enorme, eu por ajudar alguém a ajudar uma amiga, a necessariamente demonstrar um carinho e agradecimento especial pelo o que aquela pessoa tinha feito na vida dela e também , cara, nada como ver uma pessoa feliz. É uma coisa que não tem preço. Depois fomos dá uma volta na rua, comemorar... Tava muito nublado e começou a ventar muito forte, a gente comprou uma garrafa de vinho pra beber a beira do rio na avenida principal. Cara, de frente a onde nós estávamos tinha meio que uma ilhazinha isolada no meio do rio que lembrava um pouco o cenário de Senhor dos Anéis, eu achei o máximo e pior que tinha até uma neblina bem doida que passava por cima dali. Começou a chover muito forte e gelado. Continuamos na rua, brincando, apostando corrida sem medo de cair, vimos os carros passarem super rápidos na avenida, fazia tempo que eu num me molhava numa chuva. Outro dia, já à tardinha, fomos passear por uma pracinha. A Kessy foi comprar mais uma garrafa de vinho em algum boteco que tinha ali por perto e me deixou com a Mah nessa pracinha. Pode até parecer ridículo isso mais pra gente era muito massa. Ficamos brincando de briguinha, de empurrar a outra na grama verdinha, de pular nas costas da outra feito criança mesmo. A gente se divertia muito com tão pouco. Ficamos todas vermelhas por causa da terra de lá que tem essa cor forte. A kessy enfim chegou e começou a chover um pouco, nos abrigamos embaixo de uma espécie de tenda. Após alguns minutos apareceu uma guria e ela não parecia nada bem, tava passando mal e um pouco pálida. Essa menina voltava do trabalho e estava esperando o namorado. Demos assistência a guria e ela me pediu pra falar com o namorado dela e explicar onde exatamente ela estava. Eu falei um pouco com ele por celular me identificando e tal só que me aperreei quando percebi que a guria tava com a pressão baixa e muito pálida. Passei o celular pra Kessy falar com ele, já que ela mora ali ela poderia explicar melhor. Depois de um tempinho o cara chegou, a guria agradeceu e ele a levou embora de carro. É cada coisa esquisita que acontecia na vida da gente e mesmo assim ainda não estávamos nenhum pouco acostumadas. Depois desse incidente, bebemos o vinho e ficamos na rua até tarde, jogando conversas fora...
Ah, uma outra coisa doida que aconteceu. A Mah se lembrou de que tinha uns parentes perdidos da mãe dela naquela cidade, que tinha estado ali quando criança, tipo uns 5 anos de idade, mas ela nem se lembrava muito bem, a única lembrança que tinha era de que esse povo morava perto de uma rodoviária. Surgiu uma idéia meio doida de nós três sairmos pra procurar esse povo, dando uma de detetives mesmo. HEHEHEHE.







(momento Spy Girls... hehhe )










A Mah jogou no orkut, ORKUT, o sobrenome da família da mãe dela e foi verificando pelas cidades das referidas pessoas que apareceram, já que é uma família pequena seria mais fácil desse modo, uma outra alternativa foi a gente ir a casa de uma senhora que sabia de tudo da cidade. A senhora nos recebeu em sua sala e explicamos toda a história mirabolante, ela disse que até estranhava em ela não se lembrar de ter ouvido falar desse sobrenome e nos disse que se soubesse de algo ela avisaria. Não nos deixamos abater e fomos à procura. Saímos pelas ruas perguntando ao pessoal local mesmo. Não tivemos sucesso. Quando voltamos em casa tivemos a surpresa, uma das pessoas, especificamente uma guria que tinha esse tal sobrenome , Beltramin, disse, via orkut, que morava na cidade que a gente estava, Itumbiara (interior de Goiás) e que até deu o endereço da loja que ela trabalha pra a gente se encontrar lá. Era muita informação em pouco tempo cara, sério, era muito doido. Dia seguinte, saímos ansiosas pra essa tal loja, conversamos com a guria e ela nos passou o endereço exato da avó dela, que é a tia avó da mãe de Mah. À tardinha, o irmão da Kessy pegou o carro emprestado do pai e foi com a gente em busca deles. Rodamos alguns longos minutos até que chegamos ao local indicado. Descemos as 3 do carro e o irmão da kessy disse que quando terminássemos , ligássemos que ele viria nos buscar. Em frente a casinha batemos palmas. Uma mulherzinha, baixinha de olhos bem azuis olhou de uma brecha da janela e logo em seguida veio nos atender. Ela parecia ter reconhecido de alguma forma a Mah e estava bastante surpresa. As duas conversaram bastante. A senhorazinha nos mostrou fotos antigas da família deles, contou altas historias e disse que eles estavam de mudança pra Uberlândia (MG). Kessy emprestou o celular e a Mah ligou a cobrar pra mãe dela e contou toda a história de que tinha achado os parentes. Elas ficaram conversando um bom tempo, matando saudades e marcaram de se encontrar em breve, trocaram endereços. Pra fechar o assunto, tiramos fotos com eles. Estava muito frio e o tempo muito fechado pra cair aquela chuva bem forte. Kessy ligou pro irmão dela e em poucos minutos ele chegou. Nos despedimos com abraços calorosos da senhorazinha. Cara, a sensação que dava era de uma missão cumprida digna de final de filme e como em todo final de filme faltava uma trilha sonora de fundo, néh. Na hora só uma música me passava pela cabeça nem sei porque, mas era a de Avril Lavigne. E eu ia comentando com a Mah sobre isso e em seguida o irmão da Kessy ligou o som do carro. Foi mais surpresa ainda, a música que tava passando era justamente a que pensei e bem na hora que ia começar o refrão da música Don’t tell me. Nós três cantávamos de toda altura a música e movimentávamos as mãos como se estivéssemos tocando algum instrumento. Sem explicação, era sensação de outro mundo.
Chegamos de volta em casa, botamos as nossas roupas na máquina de lavar e vimos mais um filme, um de drama chamado Um amor pra recordar (muito bom por sinal, recomendo) depois ficamos vendo uns seriados do sbt até tarde e fomos dormi exaustas. Dia mais que doido esse. Perfeito.









(Kessy,eu e Mah - Itumbiara (GO), Beira-Rio... )










(música q tocou no carro...XD)

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