Gente louca, Revendo amigos [parte III], Loucura na madrugada....

Bem, sei que faz muito tempo que não posto nesse blog, tive vários motivos. Um deles foi começar a trabalhar, a reorganizar a vida depois de um logo tempo fora de casa.
Reorganizar a vida não é tão fácil como se parece mas consegui sim, é você levantar a cabeça e começar um novo ciclo, adquirir novas experiencias. É você terminar um livro e começar a escrever outro : isso eu faço agora!
Este post é muito extenso e vou dividir em duas partes porque aconteceram muitas coisas nessa estadia em Sampa. Começo do fim para uma, quase metade do caminho para outra!Espero que vocês curtam essa nova parte! VLWS!










(semi despedida =/)

*-*










Pela manhã acordamos, escovamos os dentes, fizemos um lanche e fomos ver um pouco de tv, estávamos só em casa. Faltava um pouco mais de uma semana para o mês de outubro de 2009 acabar. O Marcelo tinha ido trabalhar e só chegava por volta das 5, 6 da tarde ou um pouco mais tarde, dependendo do trânsito, muito complicado!
Depois a Mah foi preparar o almoço enquanto que eu fui varrer o apartamento, lavar algumas roupas, e logo após voltei pra sala pra ver mais TV, tava passando filmes ótimos, Cine Cult, hehehe! Almoçamos, a comida tava muito boa, Mah tava se superando na cozinha, fez um strogonoff daqueles... A louça tinha ficado por minha conta, coisa que eu sempre gostava de fazer era lavar louça e ouvir musicas pelo fone de ouvido do celular, eu viajava, relaxava, parecia que tava em outro planeta.
Por volta das 3 da tarde uma amiga da Mah foi nos visitar. Ela veio com mais 2 gurias, a Keise e a Vanessa (Bare) e ela, a Veh. A Mah conheceu a Veh e a Keise quando estava viajando com o Léo (caroneiro de Minas Gerais) subindo a Sampa e depois eles seguiram viagem pelo litoral até me encontrar em Recife (casa da Kessy, falei disso no primeiro post) e agora como estávamos descendo pro Paraná, era quase inevitável não passar por SP e ela não rever as amigas. Ela nos apresentou, ficamos conversando um pouco pra tentar se conhecer ali na sala, depois fizemos um lanche, pipoca e vimos mais tv. Não demoraram muito e foram embora, tava ficando tarde pra elas mas a Veh nos disse que nos visitaria novamente na manhã seguinte. Nos despedimos ali mesmo na porta do apartamento. Pouco tempo depois tomamos banho e o Marcelo chegou. Ele também tomou banho, fez um lanche e nos chamou pra jogar basquete numa pracinha que tem um pouco perto da casa dele. O Marcelo pegou a bola de basquete e descemos até o estacionamento. Fomos passeando ao som de Dresden Dolls, muito bom por sinal, recomendo!
Chegando lá, nossa tava começando a ficar frio o clima. Tinha uma quadra onde um pessoal tava jogando basquete e uns guris ali pelo cantinho jogando futsal, tinha uma rampa d skate estilo street e um monte de gente lá também fazendo manobras, tinha uma espécie de academia das cidades e um monte de senhor e senhora se alongando, se exercitando, uns banquinhos de pracinha mesmo e algumas árvores no lugar.
Fomos pra quadra se alongar e ficar dando enterradas na cesta. Tentei jogar um pouco de basquete mais sou muito ruim, eu mal tinha forças pra arremessar a bola e a minha estatura não ajudava em nada. A Mah tentou me ensinar uns truques mas não deu tanto certo mesmo assim, acabamos montando dois times com um pessoal que estava lá antes da gente pra disputar um pouco, fiquei no time contra o Marcelo e ela. Cara, era muito ruim pra mim, eu fiquei marcando Mah só que ela é alta. Depois de terminar a partida, eu acabei saindo do jogo e fiquei ali perambulando observando o pessoal do skate. Tinha uns ali que fazia umas manobras bem massa mas quase não se tinha meninas praticando. Depois de um tempinho, fiquei ali com os velhinhos me exercitando, me alongando com o intuito de suar, me aquecer, estava esfriando cada vez mais que os minutos se seguiam. Fiquei até trocando idéias com um senhor que tava numa espécie de esteira como se tivesse correndo, ele de um lado e eu no outro. Ele tava falando que deveria ter começado a cuidar da saúde quando tinha minha idade, porque deixou o tempo passar, se preocupou tanto em trabalho e tudo o mais que esqueceu do resto. Eu concordei e passei a ficar só observando ele falar e contar um pouco de sua vida passada. Aquele senhor não tardou muito e foi embora. Saí dali e fui me sentar num banco próximo a esses equipamentos da academia das cidades. Observei um casal que estava sentado no outro banco mais a frente, a menina tocava violão enquanto que o guri só a observava e sorria. Achei bonito aquilo. Olhei pra quadra que ficava em frente aonde eu tava sentada e vi que o pessoal lá tava só bricando mesmo com a bola, um jogando pro outro enterrar. Levantei-me e fui pra perto deles. Já estava ficando tarde e mais frio, decidimos ir embora. Na volta pra casa passamos por algumas avenidas e o Marcelo foi nos contando um pouco sobre elas e algumas histórias que ele passou por ali por perto. Chegamos em casa, tomamos banho, comemos um lanche, ligamos a TV, tava passando um comercial de um seriado, GLEE, que ia estrear daqui a 3 dias e nele passou uma música que eu gostava muito,Don’t stop Believin’. Fiquei com muita vontade de ver só mais por causa da música, eles tinham feito uma versão mais adolescente dela. Assim oh:





(é só dá play e curtir!!! 0///)



O Marcelo falou de um seriado que tinha estreado a uns dias atrás, do mesmo diretor de Lost, e que ele tava achando muito boa a história, se chama Flash Foward. Decidimos ver os capitulos que ele tinha baixado no notebook. Ele pegou um cabo e conectou o note na TV pra a gente ver melhor.

Os dias que estivemos no Marcelo foram bons, vimos muito filmes, estávamos virando cinéfilas, jogamos video game, recebemos inúmeras visitas da Veh, ela nos levou pra passear bastante por lá pra conhecer um pouco mais da capital. Passamos em frente ao Ibirapuera, andamos pela Vinte e Cinco de Março (ela comprou pra gente alguns rolos de linha encerada, as nossas tava esgotando), perambulamos no bairro da Liberdade (muito show lá, um monte de loja de anime e acessórios, mercado chinês com comidas esquisitas e bebidas fluorescente o.O’), conhecemos a Mocca e a casa dela (a filha dela desenha muito bem e a Veh pinta quadros). Acessamos internet pra manter contato tanto com os próximos que iam nos hospedar como com os nossos parentes, meus pais, os dela, pra eles ficarem mais despreocupados. A viagem pra Mah tava no começo do fim, enquanto ela se aproximava cada vez mais de sua casa, eu me distanciava da minha, e ainda ia me distanciar um pouco mais.

Lembro que uma antiga amiga de Mah ia jogar handball num bairro próximo da gente. Decidimos ir ver um pouco até pra não ficarmos em casa direto de molho na frente da televisão. Levamos uma sacolinha com linhas pra a gente fazer pulseira e também nosso cano de hippie, ora, vai que alguém no caminho nos pára pra comprar uma?! HEHEHE..
Fomos bem atentas aos ponto de referencia pra a gente não se perder e não esquecer o caminho de volta, qualquer vacilo ali seria um pouco fatal. Caminhamos por volta de uns 50 minutos e chegamos nessa quadra, ficamos ali em frente mesmo jogando conversa fora, a mah tava me contado como tinha conhecido essa amiga dela, que elas jogaram hand juntas quando moraram numa república em Joinville (SC)... Passou um tempinho, essa amiga dela chega dando um pulo, nos assustou, ela correu pra dá um abração em mah e depois a mah nos apresentou. Seguimos pra portaria do local pra pegar pulseirinhas vermelha de identificação pra poder entrar e ver os jogos. O lugar era grandão e tinha um monte de quadras. Quando as meninas do time da amiga de mah começaram a jogar, a gente deu uma saidinha pra ir atrás de água por ali e em seguida voltamos pra ver o restante do jogo. Depois que acabou, nos despedimos das meninas e fomos embora.
Nossa, em sampa ocorreu o momento dos reencontros fora os momentos hilários...
Reencontramos uma guria chamada Dani que tínhamos conhecido quando estávamos em Recife (PE). Até jogamos, em uma noite lá, um pouco de sinuca num boteco que ficava há umas 5 quadras de distancia do apê que a gente tava hospedada e uma amiga da Mah, que por coincidencia, morou em Portugal com ela quando ela viajou pra lá (ver história do diário dela aqui), estava em sampa e bem próximo da gente também. Pow, tudo era perto da casa dele! Até parecia uma espécie de ímã! Muita loucura cara, muita loucura mesmo! Essa guria tinha mandando um recado pro orkut de mah dizendo em qual rua estava e que queria nos ver. Não demorou muito e marcamos de ver a dita cuja, ela disse que tinha uma surpresa pra ela. Mah já tinha me falado um pouco dela numa dessas andanças nossas e da estadia dela lá no outro lado do Atlântico. O nome dela é Juliana e ela tava na casa da namorada dela, a Camila. Olhamos no google maps a distancia, desenhamos um mapinha num pedaço de folha de papel com todos os pontos de referencia pra a gente não se perder. A gente saia mais a tarde que era quando o Marcelo não estava em casa. Chegamos na casa da Camila, era num apartamento muito chic. Estava lá a mãe dela, a juh e alguns amigos e amigas deles. Tinha uns gatos bem fofos e grandes esparramados pelo chão. Trocamos ideias por um tempão sentadas na sala de estar e depois a Juh foi buscar a tal surpresa: era uma garrafa de Vodka Preta, bebida que só tinha por aquelas bandas de Portugal e que elas costumavam a beber de vez em quando. Juh abriu a garrafa e bebemos um pouco, a vodka tinha um gosto de menta e ardia um pouquinho a garganta mas era boa pra tomar pura e bem gelada. Já estava ficando tarde e resolvemos voltar pra casa do Marcelo, rindo e cantando Beatles e depois apostando corrida!

Ah!!! Tivemos a noite da derrota 2, a primeira tinha sido em Natal – RN , HEHEHE!!!
Fomos numa boate chamada Black Bom Bom. A Camila era a promoter da noite e ela nos arranjou cortesia pra entrar. Juh levou uma garrafa de tequila (que tinha um pouco mais da metade pro fim) que ela e a mah beberam antes da gente entrar no lugar. Lá era grande, não tanto quanto a Metrópole (de Recife -PE) mas era bacana, tinha pista pra quem gostava de samba, tinha uns pufs no primeiro andar pra quem queria algo mais reservado como toda boate tem e tinha outra pista pra música eletrônica. Demos uma volta por lá e depois fomos na área de fumantes que ficava fora da boate. Enquanto Mah e Juh fumavam, eu fiquei observando um restaurante que tinha quase em frente da onde estávamos, também o movimento da rua, pessoas. Reparei que tinha uma guria lá meia largada fumando só, aproveitei e fui puxar papo com ela pra não ficar sem fazer nada. Conversamos sobre sampa, músicas, alguns lugares que ela pretendia conhecer (mania de viajante falar de lugares...), cinema até que ela me chamou pra dá uma volta e ir pra pista do eletronico porque ela queria comprar uma cerveja, fui. Não tardou muito, fiquei parada num canto, recostada na parede observando aquelas pessoas dançando, se divertindo, ficando com os outros, me senti vazia, não queria estar ali mas não podia ir embora só. Tentei dançar um pouco mas não conseguia, tava desanimada (ou sóbria demais). Me despedi da guria e fui dá outra volta, encontrei a Mah só, ela disse que Juh tinha passado mal e a Camila tava dando suporte a ela. Parecia que não era só eu que estava desanimada ali. Mah me arrastou pra perto do palco e tentamos dançar juntas, até rimos um pouco e nos esforçamos mas não era o dia. Fomos atrás de Camila pra avisar que íamos embora, já se passava das duas da manhã.
A madrugada de sampa é nostálgica. Seguimos o caminho de volta verificando os pontos de referencia que traçamos num mapinha e na mente. Estava muito escuro, dava um certo calafrio porque a gente olhava pros becos estreitos com receio de surgir alguém dali e nos fazer mal, e se fizesse não teríamos a quem recorrer. Pra distrair dessa tensão, apostamos uma leve corrida até a avenida principal que ficava a uns 10 quarteirões da casa do Marcelo. Íamos o trajeto inteiro conversando, falando de como era a expectativa de voltar pra casa depois de tanto tempo, dos planos futuros... De repente surge uma luz! Tomamos um baita susto! HEHEHE. Sabe quando passa naqueles filmes bem trash de vampiro que quando ele vê uma corda de alho ele foge com muito medo? A gente estava nesse estado de choque. Estávamos bem tranquilas correndo pela calçada dos apartamentos quando do nada uma luz acende bem na nossa cara como se fosse de farol alto de carro, como se o carro estivesse prestes a nos atropelar, só que essa luz era de um estacionamento e acendia através de sensor. Pareciámos uns gatos pulando assustados! HEHEHEHE... Após o sustos e umas batidinhas no peito pra recuperar o fôlego, fomos caminhando normalmente até em casa! O dia tinha sido cheio, capotamos no sofá!









(Estamos indo de volta pra casa!)

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