... Uma saída sem despedidas, Entrega especial e o Encontro (parte II)
















No dia seguinte fomos acordados com o som da chuva que caía. Muito forte por sinal. Eu e mah íamos viajar naquela manhã pro interior de Goiás mais a chuva não tava ajudando. Pensamos em desistir e deixar pra ir outro dia só que ela deu uma trégua. Arrumamos rapidamente nossas mochilas. O Klê deu uma mochila maior pra mah de presente. Tiramos algumas fotos com ele. Comemos algo bem rápido, avisamos a Kessy (guria que nos hospedou em Recife e que voltou pra morar em Goiás) que estávamos partindo naquela hora em direção a casa dela. O klê nos levou até um terminal de ônibus e nos explicou qual pegar pra chegar mais próximo da Br possível. A gente ficou conversando horrores e de repente o ônibus chegou, corremos pra pegar ele e o tio ficou pra trás. Achávamos que ele entraria com a gente e que fosse nos deixar no outro terminal, mas não deu, ele não foi. A gente meio que ficou com remorso porque nem deu tempo de se despedir direito, nem um abraço conseguimos dá nele. Começou a garoar um pouco. Rodamos uns 40 minutos, ficamos observando as ruas e conversando sobre nossa estada na capital. Quando chegamos no segundo terminal o pessoal de lá não sabia informar direito qual ônibus que a gente pegaria. Rodei feio doida atrás dos fiscais lá até que um conseguiu me dá a informação certa. A mah pegou uns cafezinhos pra gente e eu arrumei um cigarro pra ela se acalmar. Esse ônibus nos deixou num lugar super esquisito. Ruas desertas, parecia ser um bairro perigoso. Avistei umas mulheres um pouco mais a frente e fui correndo até elas pedir informação. Elas nos explicaram bem direitinho o caminho e pegamos uma trilha de terra até finalmente chegar na Br. Caminhamos por pouco mais de 1 km até achar um ponto legal pra levantar plaquinha e dedo. Não demorou muito, alguns caminhões passavam , buzinavam, a gente acenava... até que avistamos, lá longe vindo em nossa direção, um caminhão da SEDEX. Ah cara, a SEDEX não para ninguém, nem se fosse a mãe do motorista ali passando mal na beira da pista ele pararia, o horário deles é muito apertado por causa das entregas e tal, mas não custava nada tentar néh! Ficamos ali de bobeira, levantando plaquinha e dedo quando veio a surpresa, o caminhão parou. o.O’! Cara, enquanto ele ia dando ré pra chegar mais perto da gente e eu mah estávamos abismadas, a gente era muito sortuda! Ele ia fazer entrega em Uberlândia e iria passar por Itumbiara, abrimos a porta, encostamos as mochilas um pouco mais atrás dos bancos e seguimos com ele. Pow, cara super gente boa, inteligente. Quando estava pra anoitecer começou a cair um chuvão na estrada e um monte de raio. Cara, fiquei morrendo de medo, sério mesmo. A Mah me zoava, acostumada porque na cidade dela cai muita chuva forte e até umas ventanias loucas mais pra quem mora no Nordeste e não é acostumado a ver tanta chuva e raio como eu vi ali, só me restava ficar de olhos bem abertos e esperar que passasse logo...










(estrada com chuva.. representação tá..)





A gente ficava o tempo todo conversando, era a única coisa que me fazia ficar distraída naquele momento e não pensar tanta besteira. Tava muito forte e tava ruim a visibilidade da estrada. O motorista foi bem devagar e com muito cuidado. Pouco mais das 8 horas da noite chegamos em um posto fiscal em Itumbiara. Nos despedimos e agradecemos muito ao motorista, pegamos nossas mochilas e corremos pra não nos molhar muito na chuva. Liguei a cobrar pra Kessy, indiquei onde estávamos e ficamos aguardando a chegada dela. Enquanto a Kessy não chegava eu fui buscar mais um café pra gente numa guaritazinha que tinha ali perto .Tava muito frio já. Pra passar o tempo a gente gravou um vídeo pelo meu celular contando um pouquinho da viagem, mostrando o quão forte tava a chuva e na hora em que eu ia encerrar o vídeo aí veio a surpresa, reencontramos a Kessy.Ela deu um abraço na Mah aí passei o celular pra ela e a Kessy me abraçou também. Pegamos nossas mochilas e levamos pro carro do pai dela que estava esperando a gente a uns 100 metros adiante de onde estávamos. No caminho pra casa dela a gente foi se apresentando e puxando assunto pra tentar conhecer seus pais. Deixamos as mochilas no quarto da Kessy, tomamos banho, comemos algo e vimos um pouco de tv depois, já bem tarde da noite fomos todas dormi.










(O reencontro.. hehehe)

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