Continuação da estada em Sampa....
Marcadores: carona , mochileiras , sul do Brasil , 0 comentários
(Só uma representação que lembra um pouco a casa de Legs,muita música e festa!!)
Dia seguinte levantamos cedo e fomos tomar banho e café como de costume. Mah ligou o note do Marcelo e viu que uma guria tinha mandado o endereço dela pra gente (via orkut) para passar uns dias com ela. Mah anotou tudo direitinho e perguntou o que eu achava de chegar por lá uns dias. Por mim tudo bem -respondi . Confirmamos e na mesma noite pegamos nossas mochilas já prontas, agradecemos ao Marcelo por nos ter hospedado por lá e seguimos caminho pra uma outra parte de Sampa!
Pegamos ônibus dessa vez e íamos mais que atentas olhando, tentando ver (e ler) as plaquinhas nos postes com os nomes das ruas pra a gente não se perder. Fui mais pra perto do motorista e pedi que assim que a gente chegasse o mais próximo possível do endereço da guria, ele nos avisasse para a gente não perder o ponto! O motorista fez que sim com a cabeça e no ponto indicado ele nos chamou.
Caminhamos um pouco por ali procurando o número da casa, estava meio escuro, a rua parecia não muito segura e ficávamos alertas a cada movimento que captávamos a nossa volta. Depois de uns 20 minutos descendo e subindo a rua finalmente tínhamos encontrado o endereço, já se passava das 11 da noite.
Nos cumprimentamos e tudo o mais, entramos na casa e a guria, Legs, nos levou pra um quarto onde pudéssemos deixar nossas coisas e pra a gente dormi também. Tomamos banho e ficamos conversando um pouco com ela e sua namorada, Kaká. Depois de um tempinho, capotamos no colchão, muito cansaço!
Ah! Dia seguinte tinha chegado um pessoal por lá muito gente boa. Passamos uma boa parte do tempo papeando até que eles decidiram comprar bebida e tira gosto. Fui com uma guria até um posto de gasolina próximo e ver o que a gente arranjava por lá. Levamos uma caixa de cerva e alguns salgadinhos pra acompanhar! Na volta mais conversa, contando ao pessoal algumas ‘aventuras’ da viagem ao som de muita música. Tinha um cara lá na casa que aparentava ter uns 40 e poucos anos. Esse era maestro de orquestra e comecei a papear com ele. A gente passou um tempão jogando conversa fora sobre música, bebendo umas cervas enquanto que o pessoal estava na parte do subsolo, que era onde ficavam os quartos e a sala e o som!
Na casa da Legs passamos a maior parte do tempo vendo seriados na tv, Two and a Half Man entre outros, a estada foi tranquila como numa casa normal. Ficamos por lá acho que por volta de 3 dias e decidimos então levantar acampamento. Já estávamos a muito fora de casa, eu estava quase chegando à metade da viagem e a Mah tava voltando. Olhamos bem no mapa as rotas para irmos pra casa e concordamos que da casa do Marcelo seria mais fácil e perto. Ligamos pra ele pra perguntar se podíamos passar o final de semana por lá e ele concordou.
Esse dia foi tenso. A gente saiu por volta de 1 da tarde pro ponto de ônibus lá perto, jah tínhamos anotado direitinho qual bus que a gente pegava e o mapinha de volta pra não nos perdermos. Estava a gente lá morrendo de medo na parada sozinhas quando o bus chegou, demos sinal com a mão e perguntamos pro motorista se ele passava no ponto que a gente queria ir, ele falou que não que onde estávamos era perigoso e a melhor parada era uma que ficava mais abaixo da rua, ele nos deixou entrar pela porta da frente e nos deixou na outra parada, cerca de 300 a 500 m mais a frente. Pegamos o que o motorista tinha nos indicado e fomos pro terminal certo, caminhamos mais 13 quarteirões até chegar à casa do Marcelo. Deixamos nossas mochilas lá, tomamos banho e saímos pro basquete. Me despedi deles lá e fui pra um evento que eu queria ir a tempos, o Zombie Walk (caminhada zumbi). Como já tinha pego o endereço da concentração do pessoal na internet na casa da Legs, me dirigir ao metrô mais próximo, cerca de 5 quadras a frente e peguei o metrô. Desci no centro e fui andando procurando vestígio de alguém a caráter. Logo encontrei um pessoal bem zumbi, maquiagem extravagante e tão realista que parecia que eu tinha invadido um set de filmagem de algum filme sobre mortos-vivos, era assustador e ao mesmo tempo fantástico. Fui acompanhando o movimento até o ultimo ponto, já se passava das 5 da tarde. Parei por ali um pouco perto de um viaduto onde estava acontecendo alguns eventos isolados interessantes. Tinha um grupo de artistas circenses fazendo malabares pra um publico de um lado, tinha uma guria que ligava uma música qualquer e ela fazia uma dança e se comunicava com os passantes em libras, parecia uma atriz. Fiquei observando cada grupo na tentativa de aproveitar o máximo possível...
Depois andei em direção ao caminho de volta, sempre em direção reta até ver onde eu ia chegar, metrô no centro de Sampa eu não sabia onde que tinha, eu só sabia que tinha que entrar num e chegar depois no das Clínicas, de lá eu sabia voltar numa boa. Andei alguns quarteirões (já estava escurecendo) e finalmente dei de cara com um metrô, pedi informação a um cara lá e ele me indicou o caminho, demorou quase meia hora pra chegar à outra estação, sai e fui caminhando a passos largos pra casa do Marcelo, a gente tinha que ajeitar as mochilas, pois íamos levantar acampamento cedinho pra ir em direção a Curitiba.
Lá por volta das 9/10 da noite, eu e mah estávamos assistindo um pouquinho de tv se preparando pra dormi quando o telefone tocou. A mah atendeu e ao longo da conversa ela fazia cara de espanto/surpresa até encerrar a ligação.Era a Veh dizendo que nos levaria de carro diretamente pra Corbélia junto com a Keyse, ficamos de cara sem crer neh. Ela disse que iria nos pegar as 5 da manhã, a gente ficou meio sem acreditar que ela viesse e fomos dormi.
5 hs da manhã, como combinado, a Veh ligou de novo, a gente ficou pasma realmente sem esperar que fosse acontecer mesmo aquilo. Pegamos nossas mochilas, nos despedimos do Marcelo e pegamos o elevador pra ir pro térreo, depois ajeitamos nossas mochilas no carro e fomos buscar a Keyse na casa dela. Passou mais ou menos 1 hora até que finalmente conseguimos sair de Sampa ainda de madruga e na saída da cidade em direção ao sul, o sol nascia e dava mais um bom dia a gente na estrada!
(Bem vindo ao nosso mundo!! Mundo das estradas!! É só dá play e curtir!!
0 Response to "Continuação da estada em Sampa...."
Postar um comentário