... A carona mais rápida [Parte II], Cansaço pela estrada e A contadora de histórias ...
(Uberlândia - MG )
Acordamos bem cedo, verificamos nossas roupas no varal e já estavam bem secas, arrumamos as mochilas e por volta das 11 hrs da manhã, a Kessy nos acompanhou até um posto fiscal, o mesmo em que no encontramos assim que chegamos em Itumbiara. Eu sentia uma sensação boa enquanto caminhava por ali, era uma sensação de meio missão cumprida até que...
Assim que chegamos lá, tinha um senhor carimbando nota fiscal e tinha um monte de caminhão estacionado um pouco mais a frente de onde estávamos. Este trajava uma camisa azul então a gente ficou só observando o cara. Olhei pras gurias e disse q ia perguntar pra onde o cara tava indo.
(eu) – Ei, ei moço!
(o cara) - Oi!
(eu) - Vai passar por Uberlândia?
(o cara) - Arram , vou sim por que?
(eu) - Leva duas de carona?? *fazendo carinha de pidona*
O moço deu umas risadas e disse que levava sim que ele só iria pegar uns papéis e logo voltava pra a gente pegar estrada. Só pode cara, a gente tem muita sorte... O cara ia voltando e acenou pra a gente ir pro caminhão dele. Demos um abraço de despedida em Kessy e ela nos desejou boa sorte e cuidado. Enquanto andávamos pra o local onde os caminhões estavam, eu e Mah ia zoando olhando eles parados ali e comentando qual que era melhor, mais rápido e torcendo pra que o dele fosse um daqueles até que..
(o cara) – É este! Podem abrir a porta..
Bem, não era um daqueles caminhões super rápidos e fodásticos, mas, ao menos era um. Esse era um daqueles que leva produto inflamável, morro de medo desses. o.O’.
O cara era de bem pouca conversa o que fez com que a viagem fosse bem mais cansativa do que de costume. Não demorei muito e me encostei na boléia e fui tirar um cochilo, a Mah tava meio tensa e passei meu celular pra ela ouvir musica. Depois acordei, a Mah me passou o celular de volta e fomos conversando um pouco, ela ia me falando da ultima vez que esteve pra aquelas bandas com o Léo. Já estava anoitecendo e o cara parou num posto pra abastecer, eu fui ao banheiro. Nusss esse, literalmente, era o banheiro mais fodão que já tinha visto. Tomei um susto quando abri a porta, tinha duas cadeiras com almofadas e uma mesinha de vidro com um jarro de flores em cima, o banheiro era todo em estilo T com os vasos de um lado e os chuveiros do outro, até fiz um vídeo pra mostrar a mah, ela tinha ficado no posto vigiando as mochilas. Depois que saí do banheiro, fui num restaurantezinho pegar café pra gente. Voltei pro caminhão, entreguei um copinho a ela e sem seguida o cara avisou que já estávamos de saída. Rodamos mais umas horas com ele, já era noite quando avistamos Uberlândia. A Mah ia me falando que naquele trevo que acabávamos de passar foi onde ela e o Léo mais caminharam pra conseguir uma carona e que eles tinham pegado jabuticabas pra comer ali perto uma vez... Rimos um pouco, fiquei imaginando a situação, logo ela deu sinal pro cara dá uma parada em frente a um posto. Pegamos nossas mochilas, descemos e agradecemos ao cara. Seguimos rua a dentro. Enquanto caminhávamos pelas ruas de lá, ela ia me falando de algumas coisas que ela tinha passado com o Léo e também de uma amiga dela (a Mac), que foi buscar ela no aeroporto de São Paulo assim que ela tinha chegado de Portugal e que hoje em dia ela estava casada com uma outra guria ( a Cidinha) e que elas se conheceram nos scraps do tópico do diário da Mah. Cara, que história né, realmente pra internet não existe barreiras... (Eu que o diga, mas essa parte da história aconteceu bem mais futuramente, HEHEHE...). Fomos caminhando em direção a casa da Mac. Batemos palmas e ela veio nos receber. Trocamos abraços, a mah nos apresentou e logo entramos na casa dela, bebemos água, comemos um monte de jabuticabas. A Mac toca guitarra e tem um play 2 lá. Fiquei jogando um pouquinho de guitar hero disputando com a filhinha delas e depois afinei a guitarra e toquei um pouquinho de Avril Lavigne, a música Nobody’s Home. Em seguida, nos despedimos e andamos mais um pouco em direção a casa da Ana, guria que ia hospedar a gente lá. Vimos pracinhas, pistas de skate... Tinha umas fachadas de prédios antigos pichados que achei bacana ver pelo caminho. Ela foi me falando um pouco de como era a Ana e de como a tinha conhecido...
Finalmente chegamos, era um prédio branco e bem simpático, ela só tinha esquecido o numero do apto. Perguntamos ao porteiro e ele nos indicou qual que era. Pegamos o elevador, ansiosas, eu por querer um banho e descansar um pouco, ela, talvez, por rever uma amiga.
Batemos à porta, a Ana veio nos receber e deu um abraço na Mah e em seguida um em mim também. Ela nos apresentou as outras 3 gurias que moravam lá, era um apto de estudantes, todas da mesma faculdade mas de cursos diferentes. Tomamos banhos, comemos algo.. Passamos um pouco da noite conversando muito. Lá pela meia noite o cansaço já estava me vencendo e acabei dormindo ali no sofá mesmo.
(quase assim.. hehehe..)